Nesta terça-feira, ganharam destaque notícias sobre o provável aumento da faixa de isenção – a renda mensal até a qual não é preciso nem pagar nem declarar o IR.
Para 2024, o Governo Federal anunciou que vai reajustar o limite de isenção para dois salários mínimos (R$ 2.824).
Contudo, o presidente Lula diz que deseja elevar o limite para R$ 5 mil até 2026, como prometido em campanha.
“A ideia é que essa tabela tenha atualização anual, para que o poder de compra do contribuinte não seja prejudicado”, afirma Simone Alves da Costa, professora da FIA Business School.
Levantamento do Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal calculou a defasagem média da tabela do Imposto de Renda em 149,56%.
O impacto para a população do reajuste integral da tabela é que todos pagariam menos, e uma parte sequer pagaria Imposto de Renda.
De acordo com o Sindifisco Nacional, se o reajuste fosse na casa dos R$ 5 mil, mais de 29 milhões de brasileiros estariam isentos do IR.
Já para o governo, o reajuste integral da tabela, levando em consideração a defasagem desde 1996, implicaria uma renúncia fiscal de R$ 135,8 bilhões.