Afinal, papéis como o TD prefixado 2027 e IPCA+ 2029 chegaram a entregar rendimentos de 13% e 7%.
Na maior parte das vezes, dizem analistas, não é um bom negócio.
Isso porque os títulos estão sujeitos à chamada marcação a mercado. Quanto maior a taxa, menor o valor de face do título, e vice-versa.
Ou seja, na hora da venda, o investidor terá que bancar um deságio que pode “comer” todo o retorno do “novo” título a ser comprado.
Na maior parte das vezes, isso acaba eliminando a vantagem do investidor, até porque ele pagará imposto sobre o rendimento ao vender.
Para tirar a dúvida, o ideal é pedir ao corretor ou planejador para colocar tudo na ponta do lápis: o deságio e quanto renderia o novo título.
De qualquer forma, é importante lembrar que, se mantiver o título até o vencimento, o investidor terá o rendimento acordado de quando adquiriu o papel.