Amigos e familiares são os principais “credores” dos MEIs.

Confira quais os riscos e alternativas:

Segundo levantamento realizado pela MaisMei, 44% dos MEIs já precisaram pegar dinheiro emprestado, seja para sustentar o negócio ou expandir suas atividades.

Mas o que chama mais a atenção é que entre as fontes desses empréstimos aparecem, em primeiro lugar, os amigos e familiares – responsáveis por quase metade (48,8%).

Na sequência estão os bancos tradicionais ou digitais, que representam 34,18% desse montante, enquanto as cooperativas de crédito foram as opções viáveis para 9,8%.

Mesmo diante de uma oferta cada vez maior de crédito por parte de bancos e demais instituições financeiras, algumas barreiras burocráticas impedem o acesso ao financiamento tradicional.

Os métodos tradicionais de empréstimos bancários exigem, normalmente, análises de crédito ou comprovações burocráticas que muitas vezes fogem da realidade do microempreendedor.

Porém, pegar empréstimo com amigos e familiares pode gerar conflitos e desgastar as relações, especialmente se não houver clareza nos termos.

A falta de um contrato formal pode causar mal-entendidos, além de criar uma pressão emocional, já que a cobrança pode vir com expectativas informais de pagamento imediato e de juros nem sempre realistas.

Para quem tem dificuldade de obter crédito em instituições tradicionais, é importante formalizar qualquer empréstimo, mesmo com conhecidos, para evitar problemas futuros.