Os preços dos imóveis subiram, sobretudo, motivados pela alta dos insumos da construção civil durante a pandemia, o que tornou o sonho da casa própria um investimento desafiador.
O ideal é que uma família ou uma pessoa não comprometa mais do que 70% da sua receita com a manutenção do seu padrão de vida no dia a dia. É dentro desta porcentagem que devem entrar os custos do financiamento do imóvel.
Por exemplo, se uma pessoa ou família tem renda mensal de R$ 5.000, ela deve separar R$ 3.500 (70%) para cobrir as despesas do mês e, dentro deste valor, separar R$ 1.050 para a parcela do financiamento.
Quando você dá uma entrada para comprar um imóvel, o valor das parcelas de financiamento caem, já que o total de dinheiro emprestado será menor e, consequentemente, você pagará menos juros.
Além disso, os bancos financiam, em geral, até 90% do valor do imóvel – portanto, sempre será preciso dar uma entrada.
O futuro dono de um imóvel poderá pegar o que economizou e investir em produtos conservadores, para ter menor exposição ao risco e boa rentabilidade.
Algumas opções podem ser CDBs que remuneram acima de 100% do CDI, fundos de renda fixa e LCIs/LCAs que, dependendo do perfil das pessoas em relação à liquidez, se tornam ótimas oportunidades.