As grandes empresas da moda, Arezzo&Co e Grupo Soma, decidiram unir os negócios. Isso chamou a atenção do mercado financeiro, que não via uma fusão desse porte desde a união entre Droga Raia e Drogasil, em 2011.
A fusão ocorre quando duas empresas se unem para formar uma nova empresa. Deixam de existir os CNPJs das duas, e passa a existir uma companhia nova.
Na fase de fusão, existem diversos desafios, como a decisão sobre a composição da diretoria e dos conselhos, a definição da estratégia a ser seguida pela nova companhia e a união de duas culturas corporativas diferentes.
Mas por que se unir? As empresas afirmam que o motivador foi a sinergia – a ideia de que, juntas, as duas poderão reduzir os gastos, aumentar as receitas e, consequentemente, o lucro.
Porém, esse movimento pode suscitar alguns riscos. Um deles é que a realidade da transação acabe por frustrar as expectativas. Ou o Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovar a fusão entre 60 e 90 dias e fazer exigências, como a venda de determinadas unidades de negócios.