Economistas ouvidos pelo Bora Investir apontam que, no curto prazo, o sinal aponta para um real mais fraco.
Isso porque o presidente eleito dos EUA defende uma agenda protecionista e quer impor tarifa sobre importados.
Se cumprir essas promessas, o que tem força política para fazer, a tendência é de mais inflação, juros maiores e dólar forte.
No Brasil, o real pode perder mais valor pela insegurança do mercado com o pacote de corte de gastos do governo.
Há chance desse jogo virar no médio e longo prazo. Se o Banco Central continuar elevando os juros, o Brasil fica mais atrativo.
Dependendo do nível de radicalismo das políticas econômicas de Trump, o dólar também pode perder força no futuro.
O mais indicado, dizem especialistas, é o Brasil se antecipar à turbulência internacional e fazer ajustes nas contas públicas.