O Copom decidiu pela manutenção da taxa Selic em 10,50% ao ano. Com isso, encerra-se, pelo menos por hora, o ciclo de redução de juros iniciado em agosto passado.
O que fazer com seus investimentos nesse novo cenário? O Bora Investir conversou com especialistas em alocação e gestores para entender. Confira!
Renda fixa: prefixados e indexados à inflação ganham espaço.
Segundo Caio Schettino, head de alocações da Criteria, os prefixados de vencimento mais curto têm chamado a atenção.
Raphael Vieira, co-head de Investimentos da Arton Advisors, destaca os títulos indexados à inflação para prazos acima de 5 anos. “Temos oportunidades boas de nível de juros reais”, diz.
Para os mais moderados: FIIs são oportunidade.
“Para um investidor mais moderado, os fundos imobiliários estão dando uma belíssima janela de entrada, e têm menos volatilidade por conta do dividendo que eles oferecem”, diz Schettino.
Bolsa de valores segue barata, mas é preciso cautela.
Segundo Isabel Lemos, do Fator, para quem aceita tomar um nível de risco mais elevado e mira o longo prazo, há outras empresas com potencial de crescimento.
“Qualquer melhoria na percepção de risco Brasil fará com que empresas sensíveis às taxas de juros e/ou taxas de desconto se valorizem significativamente”, diz Lemos.