Especialista responde que, antes de qualquer decisão, é preciso colocar os custos na ponta do lápis e pensar na compra do carro eletrificado como um investimento.
Atualmente todos os modelos 100% elétricos no País são importados e com preço médio de R$ 150 mil, o que deixa esses veículos bem longe da realidade da maioria dos brasileiros.
Porém, o consumo de um carro elétrico comparado com um a combustão traz algumas vantagens, de acordo com o líder do setor Automotivo da KPMG, Ricardo Roa.
“Em três anos, o consumo do elétrico será mais vantajoso – pensando numa gasolina em torno de R$ 5”, diz Roa.
O Brasil busca crescer na produção de carros elétricos ainda neste ano com as chinesas BYD (Build Your Dreams), GWM (Great Wall Motors) e a Stellantis (dona da Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e RAM).
Como exemplo, a BYD, que se instalou na Bahia, já ultrapassou a Tesla como fabricante de veículos elétricos mais vendidos no mundo e prevê investimentos na ordem de R$ 3 bilhões.
Os modelos elétricos vão além do tradicional veículo leve. Há também os ônibus e caminhões, que estão em fase de estudos pelas companhias.
O investimento nessa produção nacional depende dos incentivos do governo federal ao setor por meio do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover).
Isso deve ajudar a vencer alguns entraves que ainda atrapalham, como os poucos pontos de carregamento no País.