Os ETFs (Exchange Traded Funds), os famosos fundos de índice, são ativos que buscam refletir indicadores do mercado brasileiro e mundial.
Assim, os ETFs de FIIs, são fundos que replicam o desempenho de índices de fundos de investimentos imobiliários, os FIIs.
Segundo Marcos Milan, professor da FIA Business School, a principal vantagem desse tipo de ativo é a diversificação da carteira.
Já em relação aos riscos, Milan afirma que o principal ponto de atenção se dá na volatilidade do ativo, por se tratar de um investimento de renda variável.
Um ponto de atenção é que, apesar de ser um grande chamariz ao público investidor, os dividendos pagos pelos FIIs não são repassados ao investidor pelos ETFs da categoria.
De acordo com o professor da FIA Business School, todos os dividendos são revertidos para a própria carteira do fundo e reinvestidos de forma automática.
Para investir em ETFs é necessário abrir uma conta em uma corretora de valores de sua preferência e escolher os ativos por lá.
No caso da tributação, o investidor precisa ficar atento, pois a alíquota de Imposto de Renda (IR) é diferente em razão das características dos produtos existentes hoje no país.
Os ETFs de FIIs ligados a índices brasileiros, se houver ganho de capital no resgate dos recursos, a tributação será de 20%. Já os atrelados a indicadores de REITs, o imposto é de 15%.