Investir melhor
Por que os ricos parecem saber algo que você não sabe — e como sair desse ciclo

Carol Stange
Planejadora financeira e consultora independente de investimentos, Carol Stange atua como multiplicadora do programa “Eu e meu dinheiro” do Banco Central e acumula as certificações CEA (Anbima) e CNPI-T (Apimec), além de ser Consultora CVM, criadora da marca “Como enriquecer seu Filho” e cofundadora do Instituto de Educadores Financeiros.
Eu sei que você já reparou. Tem gente que parece jogar um jogo diferente com o dinheiro. Enquanto uns suam pra juntar uma reserva básica, outros multiplicam patrimônio como se estivessem brincando de banco imobiliário.
E a sensação que fica é sempre a mesma: “Esses caras sabem de alguma coisa que eu não sei.”
Bom… eu preciso te contar que eles sabem mesmo. Mas não é nenhum segredo obscuro, código fechado ou fórmula mágica.
O tal do “risco calculado” que muda tudo
Se tem uma coisa que percebi nesses anos atendendo clientes de todo tipo é que quem acumula patrimônio relevante aprendeu cedo a sair da inércia.
Enquanto a maioria espera “o melhor momento” para começar, os que constroem riqueza investem com estratégia, mesmo quando o cenário parece incerto.
Enquanto uns se apegam à segurança ilusória da poupança, quem joga o jogo do crescimento está comprando ativos que pagam juros, dividendos e valorizam no tempo.
Enquanto uns travam diante do medo de perder, essas pessoas já entenderam que perder faz parte do jogo… e que, se bem administrado, o risco é só mais um degrau rumo ao próximo nível.
É isso que diferencia quem avança de quem paralisa. E não é privilégio. É comportamento.
E por que ninguém te contou isso antes?
Porque é muito mais fácil vender a ideia de atalhos. As promessas de “investimento perfeito”, “aposentadoria em 5 anos” ou “ganhe dinheiro dormindo” fazem muito mais sucesso do que admitir que enriquecer exige consistência, paciência e inteligência emocional pra lidar com altos e baixos.
Só que aí a gente vê, ano após ano, as mesmas pessoas reclamando que não conseguem sair do lugar. Presas num ciclo de medo, procrastinação e desculpas, enquanto os que parecem “saber de algo” continuam jogando — e ganhando.
A pergunta que sobra pra você
Não é “o que eles sabem e eu não?”.
É: “o que eu ainda não estou colocando em prática?”
E se quiser ajuda pra sair dessa teoria e montar um plano de verdade, sem atalhos, sem promessas vazias, mas com estratégia e visão de longo prazo… pode me chamar. Eu te mostro que não tem segredo, tem método.
As opiniões contidas nessa coluna não refletem necessariamente a opinião da B3
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