Investir melhor
Como começar uma carteira de investimentos

Alexandre Frade, da Itaú Asset
Sênior Portfolio Manager de Estratégias Indexadas da Itaú Asset Management. Engenheiro Mecânico pela UNB, MBD em Finanças pelo IBMEC e PRI Academy em Advanced Responsible Investment Analysis. Experiência de 10 anos em Fundos de Pensão (FUNCEF e CENTRUS), e 5 anos na BlackRock como Gestor Sênior de ETFs listados na América Latina (Brasil, México e Colômbia). Desde 2018, trabalha na Itaú Asset com foco em mandatos Indexados e ETFs.
Para começar a montar uma carteira de investimentos, é importante entender o papel das diferentes classes de ativos no seu portfólio. Iniciar com o básico e construir gradualmente uma carteira que atenda aos seus objetivos ajuda a conectar a teoria financeira com a prática, tornando-a acessível para investidores de todos os níveis de sofisticação.
A Renda Fixa desempenha um papel crucial na estabilidade e regularidade dos fluxos de caixa, permitindo alinhar entradas e saídas de recursos. Por outro lado, a Renda Variável (Ações) busca crescimento ao longo do tempo, embora aumente a volatilidade da carteira. Um investidor deve combinar ambas as classes de ativos (e outras) para atingir metas financeiras de curto e longo prazo.
ETFs de Renda Fixa, como IRFM11, IDKA11, IB5M11, IMAB11 e B5P211, oferecem uma maneira prática de obter exposição a essa classe de ativos, com simplicidade de negociação, transparência, baixo custo, isenção de come-cotas, sem cobrança de IOF, 15% de tributação independente do prazo e sem DARF. Os pagamentos dos cupons dos títulos são reinvestidos, reduzindo as preocupações operacionais do investidor.
ETFs de Renda Variável proporcionam flexibilidade para obter exposição eficiente e de baixo custo a diversas estratégias, permitindo grande diversificação e customização das visões de mercado dos investidores. Por exemplo, é possível acessar empresas de maior capitalização de mercado no Brasil (BOVV11, PIBB11), na bolsa americana (SPXI11 e TECK11), focar em empresas de qualidade com maior distribuição de dividendos (DIVO11, DIVD11) e até em empresas menores, em fase de crescimento, com exposição à economia doméstica (SMAC11).
Ao combinar os instrumentos disponíveis nas duas principais classes de ativos, é possível criar carteiras que atendam a múltiplos propósitos e iniciar uma jornada de investimentos que não precisa, e nem deve, parar por aí.
As opiniões contidas nessa coluna não refletem necessariamente a opinião da B3
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