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Está na hora de repensar a diversificação internacional?


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Itaú Asset

A Itaú Asset é pioneira em gestão de ETFs no Brasil, contando com uma prateleira completa de ETFs em todas as classes de ativos.

Nos primeiros dias de abril, o S&P500 caiu mais de 10%. O índice registrou 2 das 10 piores performances diárias desde o início de 2010. Muitos investidores resgataram suas posições ou estão pensam em fazê-lo. Mas qual o custo caso errem o timming? A diversificação internacional visa diminuir a volatilidade do portfólio, ao incluir ativos menos correlacionados, melhorando a relação risco x retorno. O S&P500, por ser um dos índices mais conhecidos mundialmente, e dada sua expressividade no mercado global e performance histórica, é o índice mais utilizado por investidores locais para diversificar seus portfólios.

Desde o início de 2010, o índice S&P500 acumula cerca de 354% de alta (em pontos, sem considerar a variação cambial). Esses anos de alta quase ininterrupta fizeram com que a participação do mercado americano em índices globais crescesse para quase 2/3. Mas qual seria a performance excluindo os 10 dias de maiores altas?

O gráfico abaixo mostra a rentabilidade acumulada do índice até dia 7 de abril e a performance de um investidor que tenha perdido os 10 melhores dias. Apesar de serem apenas 10 em quase 4 mil pregões, estar fora nesses dias faria com que a variação acumulada do investimento fosse menos da metade (147% x 354%)!

Um ponto interessante é que as maiores altas historicamente ocorrem próximas as maiores quedas. Isto pode ser visto no segundo gráfico, que mostra as variações diárias em um período ainda maior, desde 1980. As linhas vermelhas e azuis são os piores e melhores retornos diários do período. O que se pode ver é que, frequentemente, quem sai do mercado após uma grande perda muitas vezes perde os dias de maiores altas.

Por isso, é necessário calma ao rever a diversificação internacional da carteira e manter sempre o longo prazo em vista, para evitar prejuízos em consequência de um mau market timming.

Como o investidor local pode investir em S&P500? Há mais de dez anos existem fundos e ETFs, como o SPXI11, que permitem ao investidor local investir no S&P500 sem a necessidade de uma conta offshore. Para aqueles que preferem a exposição sem a volatilidade do câmbio, há na B3 o SPXR11, único ETF local com exposição hedgeada (sem variação cambial) ao S&P500. Ambos negociam como ações, com formadores de mercado e custos de transação normalmente inferiores ao do envio de recursos para o exterior, além de contatem com taxas de administração de 0,21% e 0,25%, respectivamente.

As opiniões contidas nessa coluna não refletem necessariamente a opinião da B3

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