Tesouro Pós-Fixado - O que é, significado e definição

O Tesouro Pós-Fixado é uma modalidade de investimento oferecida pelo Tesouro Direto, um programa do Tesouro Nacional destinado a proporcionar aos investidores uma forma simples e segura de investir em títulos públicos. 

Diferentemente dos títulos prefixados, que possuem rentabilidade fixa definida no momento da compra, o Tesouro Pós-Fixado tem seu retorno vinculado a um índice que oscila conforme as condições econômicas do país, sendo os mais comuns o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e a taxa Selic.

Essa modalidade é indicada para investidores que desejam proteger seu poder de compra contra a inflação ou acompanhar a evolução da taxa de juros básica da economia brasileira.

Como funciona o Tesouro Pós-Fixado?

Os títulos pós-fixados têm sua rentabilidade vinculada a indicadores que flutuam ao longo do tempo, como:

1. Tesouro Selic (LFT): o Tesouro Selic é um exemplo de título pós-fixado. Ele tem a sua rentabilidade atrelada à taxa Selic, ou seja, o investidor recebe a variação da taxa de juros definida pelo Banco Central, que pode subir ou descer ao longo do tempo.
2. Tesouro IPCA+ (NTN-B): Outro exemplo é o Tesouro IPCA+, que tem sua rentabilidade composta por uma taxa fixa acrescida da variação do IPCA, que mede a inflação no Brasil. Esse título é ideal para quem busca proteger seu investimento contra a inflação ao longo do tempo, já que a rentabilidade acompanha o aumento do custo de vida.

Vantagens do Tesouro Pós-Fixado

• Segurança: por ser emitido pelo Tesouro Nacional, o Tesouro Direto oferece um risco muito baixo de inadimplência, o que o torna uma das opções mais seguras para o investidor, o chamado risco soberano.
• Proteção contra a inflação: os títulos Tesouro IPCA+ garantem que o investidor tenha um retorno real, ou seja, acima da inflação. Isso é fundamental para preservar o poder de compra do capital ao longo do tempo.
• Rentabilidade ligada a indicadores econômicos: a rentabilidade dos títulos pós-fixados está ligada a indicadores como a taxa Selic e a inflação, o que pode proporcionar um retorno maior em cenários de taxas de juros altas ou inflação crescente.
• Acessibilidade: o investimento no Tesouro Direto pode ser feito com valores baixos, a partir de R$ 2, o que o torna acessível para investidores iniciantes.

Desvantagens do Tesouro Pós-Fixado

• Volatilidade de curto prazo: embora os títulos do Tesouro Direto sejam considerados muito seguros, a rentabilidade de curto prazo pode ser afetada pela flutuação das taxas de juros e pela inflação, o que pode fazer com que o investidor experimente rendimento abaixo do esperado se precisar resgatar o investimento antes do vencimento.
• Risco de mercado: apesar da segurança do governo federal, o preço do título pode oscilar, especialmente quando o investidor opta por vender o título antes do vencimento. Isso é mais comum em títulos de longo prazo, nos quais os preços podem variar conforme a mudança das expectativas de mercado, é a chamada marcação a mercado.

Como investir no Tesouro Pós-Fixado?

Investir no Tesouro Pós-Fixado é simples e pode ser feito por meio de uma corretora de valores ou diretamente no site do Tesouro Direto. O investidor deve escolher o título desejado, fazer a aplicação e acompanhar a rentabilidade ao longo do tempo.

É importante lembrar que a venda antecipada do título pode acarretar em perda de rentabilidade ou devolução de parte do capital investido. Isso depende das condições de mercado no momento.

Como qualquer investimento, é fundamental entender o perfil do título e as condições do mercado, para garantir que ele esteja alinhado aos objetivos financeiros e à tolerância ao risco do investidor.

Explore o universo das finanças e dos investimentos, aprofunde seus conhecimentos e acompanhe o Bora Investir: o canal de notícias e informações relevantes da B3. Aqui, você encontrará tudo o que precisa para alinhar suas finanças aos seus objetivos e investir com sabedoria.