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Após alta, bitcoin oscila abaixo de US$ 84 mil com temor de desaceleração nos EUA

Analistas projetam diferentes cenários para o bitcoin nos próximos dias

O bitcoin (BTC) devolveu parte dos ganhos da véspera e voltou a ser negociado abaixo de US$ 84 mil nesta sexta com a cautela nos ativos de risco devido ao temor de desaceleração nos EUA.

Com isso, a maior das criptomoedas caminha para encerrar a semana de decisão de política monetária praticamente no mesmo patamar da semana passada, com leve alta de 0,3% acumulada nos últimos sete dias.

A baixa ocorre mesmo após o presidente Donald Trump ter reafirmado, em mensagem gravada para o Digital Asset Summit, seu compromisso de tornar os EUA uma “potência global” em criptomoedas.

No vídeo, Trump falou de iniciativas como a criação de uma reserva estratégica de bitcoin e um estoque de ativos digitais para fortalecer o domínio do dólar via stablecoins. Também destacou a necessidade de regulações claras para impulsionar privacidade, segurança e inovação no setor.

Situação atual dos criptoativos

Nos fundos negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin à vista que operam nas bolsas americanas, foi registrado ontem um saldo líquido positivo de US$ 165,7 milhões, o maior desde segunda-feira.

O principal responsável pela entrada de capital foi o IBIT da BlackRock com entradas de US$ 172,1 milhões.

Perto das 10h25 (horário de Brasília), o bitcoin tinha baixa de 1,9% nas últimas 24 horas, cotado a US$ 83.687, enquanto o ether, moeda digital da rede Ethereum, recuava 2,2% a US$ 1.949, conforme dados do CoinGecko.

O valor de mercado somado de todas as criptomoedas do mundo era de US$ 2,839 trilhões. Em reais, o bitcoin recuava 1,16% a R$ 479.051, de acordo com valores fornecidos pelo Cointrader Monitor.

Análise do momento

Para Rafael Bonventi, analista da Bitget, o bitcoin está segurando firme acima de uma zona crucial de suporte de Fibonacci, entre US$ 82.444 e US$ 84.235, com US$ $83.910 servindo como ponto de reação.

“Para confirmar uma reversão altista, o preço precisa romper US$ 85.560 (50% de retração) e US$ 86.520. Se isso acontecer, o próximo alvo explosivo é US$ 92.000 (100% de extensão de Fibonacci)”, disse.

Por outro lado, afirma, se o patamar de US$ 82.400 (78,6% de Fibonacci) for perdido, o bicoin pode testar US$ 81.100, o que poderia levar a uma volta para níveis mais baixos.

“No momento, o preço mostrou uma subida em três ondas, mas ainda precisa formar um fundo mais alto e um topo mais alto para confirmar a retomada da alta”, pontua.

Segundo Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, o bitcoin poderá buscar uma próxima resistência nos US$ 88.620.

“Se superada essa resistência, o próximo alvo de médio prazo será a região de liquidez dos US$ 94.840. Caso o preço do bitcoin não supere as resistências acima citadas, o ativo poderá buscar os suportes de curto e médio prazo nas faixas de preços de US$ 83.020 e US$ 79.700”, afirma.

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