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Confiança do consumidor atinge maior nível desde dezembro de 2024

Mercado de trabalho aquecido e aumento do poder de compra elevaram a confiança dos consumidores no último mês do ano

Com ISTOÉ Dinheiro

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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) medido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) subiu 0,4 ponto em dezembro sobre o resultado de novembro e chegou a 90,2 pontos. Esse é o maior patamar do indicador desde dezembro de 2024, quando a confiança dos consumidores ficou em 91,3 pontos.

A alta de dezembro também significa o quarto mês consecutivo de avanço do indicador. Segundo Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, esse resultado foi impulsionado pela melhora das expectativas para os próximos meses.

“Entre as faixas renda, o avanço da confiança foi mais expressivo entre os consumidores de menor renda. Nos últimos meses, a evolução do ICC vem sendo impulsionada sobretudo pelas expectativas, enquanto os indicadores de situação atual sugerem um quadro ainda desafiador para as famílias”, disse Anna Carolina.

Para a economista, os resultados refletem um consumidor menos pessimista, apoiado por um mercado de trabalho aquecido e maior poder de compra. No entanto, as restrições financeiras associadas aos elevados níveis de endividamento e inadimplência continuam pressionando o orçamento.

Segundo a FGV, o Índice de Expectativas (IE) avançou 1,4 ponto, passando a 95,2 pontos, também o maior nível desde dezembro do ano passado (97,6 pontos). Já o Índice de Situação Atual (ISA) caminhou em sentido contrário e recuou 1,4 ponto no mês, atingindo 83,4 pontos, após duas altas consecutivas.

*Matéria publicada originalmente em IstoÉ Dinheiro, parceiro de B3 Bora Investir

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