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Desenrola Brasil tem prazo de adesão prorrogado por mais 60 dias

Ao menos 15 milhões de pessoas já foram beneficiadas, o que soma R$ 52 bilhões em dívidas

Homem fazendo anotações em um caderno
Desenrola Brasil é prorrogado por mais 60 dias. Foto: Adobe Stock

As pessoas com renda de até dois salários mínimos ou inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que tenham dívidas de até R$ 20 mil, terão mais 60 dias para aderir ao Programa Desenrola Brasil. Porém, o Ministério da Fazenda ainda não informou uma data de quando as negociações irão voltar.

Ao menos 15 milhões de pessoas da faixa 1 já foram beneficiadas pelo programa, somando R$ 52 bilhões em dívidas, de acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Os inadimplentes negativados entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022 tiveram acesso a descontos médios de 83%.

A Medida Provisória (MP) 1.211/2024, que trata do prazo para adesão da faixa 1 e já havia sido prorrogada em março, foi renovada por decisão do Congresso Nacional.

Como participar?

O programa permite que o saldo negociado seja quitado sem entrada e em até 60 parcelas. Também é possível reunir mais de uma dívida com diferentes credores em um único lado devedor para negociação.

A negociação pode ser feita pela plataforma do programa com uma conta gov.br. Outra opção possibilita a negociação pelos canais de atendimento de agentes financeiros credenciados como Serasa Limpa Nome, Itaú Unibanco, Santander e Caixa Econômica Federal.

Com o fim do prazo da MP nessa segunda-feira (20), a plataforma permaneceu na manhã desta terça (21) com a mensagem “O Programa Desenrola Brasil encerrou. Obrigado pelo seu interesse e participação.”

Quem pode aderir?

Os consumidores com renda bruta mensal de até dois salários mínimos ou que estejam inscritos no CadÚnico podem negociar suas dívidas com desconto de até 96%. O devedor pode escolher a forma de pagamento, entre Pix, boleto bancário ou parcelamento.

Podem ser renegociadas as dívidas que tenham sido negativadas de 2019 a 2022, e cujo valor atualizado seja inferior a R$ 20 mil.

*Com informações da Agência Brasil

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