Notícias

Fed decide manter juros dos EUA em 4,5% pela 5ª reunião consecutiva

A decisão do Fed, o banco central dos EUA, veio em linha com as projeções do mercado

Com ISTOÉ Dinheiro

A ISTOÉ Dinheiro é uma plataforma de informação sobre economia, negócios, finanças, tecnologia e investimentos.

Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, decidiu pela manutenção da taxa de juros em decisão nesta quarta-feira, 30. A decisão veio em linha com as projeções do mercado. Com isso, os juros nos EUA seguem na faixa de 4,25% a 4,50% conforme a decisão do Fed desta quarta.

No comunicado (veja na íntegra ao fim do texto), o banco central americano declarou que, apesar das oscilações nas exportações líquidas, os indicadores econômicos sinalizam que o crescimento da atividade econômica ‘moderou’ neste primeiro semestre, corroborando a decisão de manutenção de juros.

“A taxa de desemprego permanece baixa e as condições do mercado de trabalho continuam sólidas. A inflação segue um pouco elevada”, disse a autoridade monetária dos EUA.

Comunicado do Fed

Embora as oscilações nas exportações líquidas continuem afetando os dados, indicadores recentes sugerem que o crescimento da atividade econômica se moderou na primeira metade do ano. A taxa de desemprego permanece baixa e as condições do mercado de trabalho continuam sólidas. A inflação segue um pouco elevada.

O Comitê busca alcançar o máximo emprego e uma taxa de inflação de 2% no longo prazo. A incerteza quanto às perspectivas econômicas continua elevada. O Comitê está atento aos riscos que afetam ambos os lados de seu duplo mandato.

Para apoiar seus objetivos, o Comitê decidiu manter a meta para a taxa dos fundos federais na faixa de 4,25% a 4,5%. Ao considerar a extensão e o momento de novos ajustes na meta da taxa dos fundos federais, o Comitê avaliará cuidadosamente os dados recebidos, as perspectivas econômicas em evolução e o balanço de riscos. O Comitê continuará reduzindo suas participações em títulos do Tesouro, dívidas de agências e títulos hipotecários emitidos por agências. O Comitê está fortemente comprometido em apoiar o pleno emprego e em trazer a inflação de volta à meta de 2%.

Ao avaliar a postura apropriada da política monetária, o Comitê continuará monitorando as implicações das informações recebidas para as perspectivas econômicas. O Comitê está preparado para ajustar a política monetária conforme necessário, caso surjam riscos que possam impedir o cumprimento de seus objetivos. As avaliações do Comitê levarão em conta uma ampla gama de informações, incluindo indicadores das condições do mercado de trabalho, pressões inflacionárias e expectativas de inflação, além de desenvolvimentos financeiros e internacionais.

Votaram a favor da decisão de política monetária: Jerome H. Powell (presidente); John C. Williams (vice-presidente); Michael S. Barr; Susan M. Collins; Lisa D. Cook; Austan D. Goolsbee; Philip N. Jefferson; Alberto G. Musalem; e Jeffrey R. Schmid. Votaram contra essa decisão Michelle W. Bowman e Christopher J. Waller, que preferiam reduzir a faixa-alvo da taxa dos fundos federais em 0,25 ponto percentual nesta reunião. Adriana D. Kugler esteve ausente e não votou.

Quer simular investimentos no Tesouro Direto? Acesse o simulador e confira os prováveis rendimentos da sua aplicação. Se já é investidor e quer analisar todos os seus investimentos, gratuitamente, em um só lugar, acesse a Área do Investidor.