Notícias

IBC-Br: prévia do PIB cresce 1,3% no 1º trimestre de 2025

Indicador do Banco Central sinaliza forte crescimento do agro no período

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,80% em março na comparação com fevereiro, conforme divulgou o Banco Central (BC) nesta segunda-feira. Em fevereiro, o indicador teve de alta de 0,52% (dado revisado de alta de 0,44%).

O resultado de março veio acima da mediana das estimativas colhidas pelo VALOR DATA, de alta de 0,50%. O dado também ficou dentro do intervalo das projeções, que iam de queda de 0,6% a crescimento de 0,81%.

No trimestre encerrado em março, a alta foi de 1,30% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo mês do ano passado, por sua vez, houve alta de 3,49%.

Em 12 meses encerrados em março, o indicador apresentou avanço de 4,17%. Devido às constantes revisões, o indicador acumulado em 12 meses é mais estável do que a medição mensal. No ano, a variação também foi de 3,68%.

Por fim, na média móvel trimestral, usada para captar tendências, o IBC-Br teve alta de 0,78% em relação aos três meses encerrados em fevereiro.

Como está a economia brasileira?

O Banco Central também publicou as aberturas setoriais do indicador. O IBC-Br Agropecuária subiu 1,05% em março ante fevereiro, o IBC-Br Indústria aumentou 2,15%, o IBC-Br Serviços avançou 0,30%, o IBC-Br Impostos teve alta de 0,17% e o IBC-BR Ex-Agropecuária registrou expansão 0,73%.

Na comparação do trimestre fechado em março com o trimestre anterior, o IBC-Br Agropecuária subiu 6,08%, o IBC-Br Indústria, 1,58%, o IBC-Br Serviços teve elevação de 0,75%, o IBC-Br Impostos registrou elevação de 0,70% e o IBC-Br Ex-Agropecuária, de 1,0%.

O IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador do BC, de frequência mensal, permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) de frequência trimestral, descreve um quadro mais abrangente da economia.

Segundo o BC, por conta das diferenças metodológicas, se espera que as diferenças entre o IBC-Br e as contas nacionais do IBGE sejam maiores nas aberturas setoriais do que nos agregados.

Com informações do Valor Econômico

Quer analisar todos os seus investimentos, gratuitamente, em um só lugar? Acesse a Área do Investidor.