Investimentos em ativos ligados ao ouro disparam na B3 em 2025
Volume diário médio negociado dos ETFs de Ouro saltou 133% no período, de R$ 12 milhões em 2024 para R$ 29 milhões em 2025
O interesse dos investidores pelo ouro como ativo de proteção e diversificação se intensificou ao longo do primeiro semestre de 2025. De acordo com levantamento da plataforma DataWise+, uma solução da B3 e Neoway, o volume diário médio negociado dos ETFs de Ouro saltou 133% no período, de R$ 12 milhões em 2024 para R$ 29 milhões em 2025.
O principal destaque foi o GOLD11, ETF (fundo de índice) lastreado no metal, que já movimentou R$ 4 bilhões em 2025.
Os fundos de investimento foram os principais negociadores do ativo, respondendo por um volume de R$ 1,7 bilhão no período. Em segundo lugar estão os investidores não residentes (estrangeiros), que movimentaram R$ 934 milhões neste ano. Investidores pessoas físicas também registraram aumento no interesse pelo ETF lastreado em ouro. Ao todo, foram R$ 882 milhões movimentados pelo varejo em todo o período.
Outras opções de investimento na commodity, o BDRs de ETFs internacionais movimentaram, juntos, R$ 955 milhões no primeiro semestre.
“O mercado de capitais é o ambiente ideal para quem busca diversificar seus investimentos com segurança e transparência. A B3 trabalha continuamente para ampliar o leque de produtos, como o novo Futuro de Ouro, que teve início das negociações no dia 21 de julho, oferecendo aos investidores, do varejo ao institucional, ferramentas eficientes para que construam suas estratégias em um ambiente seguro, líquido e regulado”, afirma Marielle Brugnari, Head de Produtos Commodities da B3.
Como investir em ouro na bolsa?
A B3 oferece diferentes produtos para quem deseja investir em ouro de forma simples e sem a necessidade de adquirir o metal físico. As principais opções são:
- Futuro de Ouro (GLD): lançado em 21 de julho, é o mais novo produto para este mercado. Inspirado nos minicontratos, o GLD tem liquidação exclusivamente financeira e cada contrato equivale a 1 onça troy de ouro (cerca de 31,1 gramas), tornando-o mais acessível ao investidor de varejo.
- ETFs de Ouro (GOLD11 / GLDX11): como mostra o levantamento, é a porta de entrada mais líquida para o ouro na bolsa brasileira. Os ETFs são fundos de investimento cujas cotas são negociadas como ações e que buscam replicar o desempenho do preço do ouro.
- BDRs de ETFs (BIAU39 / ABGD39): Permitem que o investidor brasileiro compre, em reais e na B3, cotas dos maiores ETFs de ouro do mundo, diversificando a carteira com ativos internacionais.
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