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Mercado Financeiro e Morning Call Safra: foco no mercado consumidor americano

No Brasil, o destaque fica para o leilão de LTN e NTN-F do Tesouro

Também serão divulgados os pedidos de auxílio-desemprego e os estoques de petróleo pelo Departamento de Energia dos EUA.

A inflação ao consumidor dos Estados Unidos de setembro, medida pelo CPI, fica no foco nesta quinta-feira em meio à agenda mais fraca no Brasil, cujo destaque é o leilão de LTN e NTN-F do Tesouro. Também serão divulgados os pedidos de auxílio-desemprego e os estoques de petróleo pelo Departamento de Energia dos EUA.

As bolsas internacionais ensaiam recuperação nesta manhã após as perdas de ontem em reação à alta da inflação ao produtor dos EUA (PPI) acima das estimativas. O dado reforçou as apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) aumentará os juros em 75 pontos-base na reunião de novembro.

No Brasil, o EWZ, principal fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) brasileiro listado em Nova York, caía 0,54% pela manhã, apontando para uma abertura negativa do Ibovespa na volta do feriado. Já o ADR da Petrobrás subia 0,29%.

Os juros dos Treasuries mais perto da estabilidade e agenda fraca tendem a moderar as oscilações dos juros futuros, enquanto o dólar mostra mais fraqueza ante maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities, o que pode ser bom também para o real.

O Morning Call Safra de hoje fala sobre a deflação abaixo do esperado pelo mercado e os detalhes da ata da última reunião do Federal Reserve, além da expectativa sobre dados da inflação dos EUA:

Projeções para o Brasil

O Fundo Monetário Internacional (FMI) passou a prever que o País permaneça no azul em 2022. À frente, o Fundo vê o Brasil com aumento da sua dívida bruta e no vermelho pelos próximos dois anos, retomando o equilíbrio das contas apenas em 2025. Como pano de fundo, o aumento dos gastos por parte do governo federal às vésperas das eleições.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduziu em seu relatório mensal a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2023, de 1,6% para 1,0%. Para 2022, o cartel manteve a projeção de avanço de 1,5%. No documento, a organização destaca as incertezas em relação ao consumo púbico e a déficit orçamentário do país, assim como altas taxas de inflação.

A Opep também reduziu suas projeções para o avanço do PIB global de 3,1% para 2,7% este ano e de 3,1% para 2,5% no ano que vem.

Abertura: Ibovespa renova mínima a 112.864,15 pontos e cai 1,71%

Fechamento: dólar à vista fecha a R$ 5,2730 (alta de 0,02%)

  • Com informações da Agência Estado