Mercado financeiro hoje: juros, IBC-Br e dados macro são destaques
Nos Estados Unidos, é esperada a pesquisa da Universidade de Michigan que traz o sentimento do consumidor
Os mercados devem seguir nesta sexta-feira (13/9) com ajustes nas expectativas paras as decisões sobre juros do Federal Reserve (Fed) e do Comitê de Política Monetária (Copom), na próxima quarta-feira.
A agenda de hoje traz o IBC-Br de julho, o relatório Prisma Fiscal, o Boletim Macrofiscal e a grade de parâmetros macroeconômicos, com projeções que vão nortear o próximo relatório bimestral de receitas e despesas. Nos Estados Unidos, é esperada a pesquisa da Universidade de Michigan que traz o sentimento do consumidor no país e as expectativas de inflação.
No exterior
Nos Estados Unidos, o ex-presidente do Fed de Nova York Bill Dudley defendeu que há um argumento forte em favor de um afrouxamento mais agressivo do juro. Como consequência, as chances de a autoridade monetária abrir o ciclo de relaxamento com um corte de 50 pontos-base tiveram um salto nas últimas horas.
Na Europa, as bolsas também estão no azul em meio a especulações sobre o Fed um dia após o Banco Central Europeu (BCE) ter reduzido a taxa de depósito em 25 pontos-base. A presidente do BCE, Christine Lagarde, reforçou que o próximo passo dependerá da evolução dos indicadores econômicos, sem se comprometer com uma trajetória específica. Na zona do euro, a produção industrial caiu 0,3% em julho ante junho, e analistas previam uma queda maior, de 0,4%. E o BC russo elevou hoje sua taxa básica de juros em 100 pontos-base, a 19% ao ano.
Por aqui
O IBC-Br de julho fica no radar, após os números de volume de serviços e vendas no varejo mais fortes fazerem o mercado colocar fichas em uma alta mais agressiva da Selic. A mediana do mercado indica queda de 0,50% do indicador, após alta de 1,37% em junho.
Ontem à tarde, a curva de juro a termo precificava 72% de chance de aumento de 50 pontos, para 11%, na semana que vem, e 28% de probabilidade de alta de 25 pontos. Mas uma ampla maioria do mercado ainda espera uma alta de 25 p.b, segundo o Projeções Broadcast.
O mercado também ficará atento às projeções do governo para PIB e inflação, e repercute notícia sobre o esforço do governo em ganhar uma melhora na nota de rating soberano do Brasil diante da surpresa positiva com o resultado das contas públicas de 2024, segundo técnicos do governo.
*Informações da Agência Estado
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