Mercado

À espera da ‘super quarta’, Ibovespa fecha em alta de 0,18%; dólar cai para R$ 5,51

O principal índice da bolsa brasileira esteve “de lado” ao longo de todo o pregão e terminou o dia nos 135.118,22 pontos

O Ibovespa fechou o pregão em alta de 0,18%, aos 135.118,22 pontos nesta segunda-feira (16). Já o dólar caiu 1,03%, cotado a R$ 5,51. O índice brasileiro refletiu as expectativas dos investidores às vésperas das decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, que acontece na quarta-feira (18), a ‘super quarta’.

Ibovespa

O principal índice da bolsa brasileira esteve “de lado” ao longo de todo o pregão.

A sessão foi marcada pela alta dos juros futuros mais longos, que foi impulsionada pela piora da percepção fiscal com notícias de que o governo deverá emitir crédito extraordinário fora da meta orçamentária para combater os efeitos da seca.

O dólar comercial fechou em queda de 1,03%, a R$ 5,5100.

As ações da Petrobras ajudaram a equilibrar o Ibovespa no campo positivo ao longo da sessão.

Analistas do Itaú BBA elevaram a recomendação para outperform (acima da média de mercado) e o preço-alvo dos papéis ordinários para R$ 48.

O volume financeiro do dia no índice foi de R$ 11,7 bilhões.

Na mínima intradiária, o Ibovespa bateu 134.870 pontos. Já na máxima, o valor chegou a 135.715 pontos.

Dólar

O dólar à vista encerrou a sessão exibindo desvalorização forte contra o real, em uma sessão marcada pela depreciação global da moeda americana.

Operadores mencionaram a perspectiva de um diferencial de juros maior como motivo para o bom desempenho do real – a melhor performance entre as 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor.

Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou em queda de 1,03%, cotado a R$ 5,5100, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,4975 e encostado na máxima de R$ 5,5805.

Já o euro comercial exibiu depreciação de 0,57%, cotado a R$ 6,1317.

No exterior, perto das 17h10, o índice DXY recuava 0,42%, aos 100,689 pontos.

Bolsas de Nova York

Os principais índices acionários de Nova York encerraram o dia sem uma direção única, ao passo que os agentes aguardam o anúncio da decisão de juros do Federal Reserve (Fed), que sai quarta-feira.

O aumento das apostas de que a autarquia fará um corte mais agressivo nas taxas impulsionou o Dow Jones, que renovou as máximas, enquanto perdas em ações de tecnologia puxaram o Nasdaq para baixo.

O índice Dow Jones teve alta de 0,55%, a 41.622,08 pontos; o S&P 500 subiu 0,13%, a 5.633,09 pontos; e o Nasdaq recuou 0,52%, a 17.592,13 pontos.

Entre as ações, a Apple recuou 2,78%, após analistas de bancos sinalizarem que pode haver uma demanda menor pelos novos modelos do iPhone 16 Pro.

Papéis de fabricantes de chips também caíram. A Nvidia perdeu 1,95% e a Broadcom caiu 2,19%.

Bolsas da Europa

Os principais índices acionários europeus fecharam a segunda-feira (16) com perdas, em meio à cautela do mercado pelas decisões de política monetária que serão divulgadas nesta semana, sendo os destaques a do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e do Banco da Inglaterra (BoE).

O índice Stoxx 600 caiu 0,16%, a 515,11 pontos, o CAC 40, de Paris, anotou queda de 0,21%, para 7.449,44 pontos, o DAX, de Frankfurt, recuou 0,35%, a 18.633,11 pontos, e o FTSE 100, de Londres, fechou em leve alta de 0,06%, a 8.278,44 pontos.

A decisão mais aguardada da semana é a do Fed, que sai na quarta-feira (18). É esperado que a autarquia corte os juros pela primeira vez desde 2020. Porém, há dúvidas sobre a magnitude da redução.

O Citi apontou em nota, que os dados das vendas no varejo dos Estados Unidos de agosto e o indicador da saúde do consumidor a ser publicado no dia em que o Fed iniciará sua reunião de dois dias, na terça (17), podem, em última análise, determinar o tamanho do corte da taxa do banco central americano.

O mercado precifica 39% de chance de corte de 0,25 ponto percentual (p.p.) e 61% de corte de 0,50 ponto percentual (p.p.), segundo os futuros do Fed Funds, compilados pelo CME Group.

Esta semana também haverá decisões de juros do Reino Unido e da Noruega, ambas na quinta-feira (19), além do Banco do Japão (BoJ), na sexta (20).

*Com informações do Valor Econômico

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