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Arcabouço fiscal é pior do que o necessário e melhor do que o temido, diz Verde

Veja as principais sinalizações da nova carta mensal da gestora de Luis Stuhlberger

O novo arcabouço fiscal é, ao mesmo tempo, pior do que o necessário e melhor do que o temido pelo mercado. Esta é a opinião da Verde Asset, gestora do renomado fundo Verde, administrado por Luis Stuhlberger.

É o que relata matéria publicada no E-Investidor, baseada na carta mensal da gestora. O documento foi divulgado nesta segunda-feira, 10/04.

A Verde aponta que a maior parte da regra depende do aumento das receitas. Como resultado, levará a discussões “complicadas” no Congresso. Isso porque pode exigir uma possível necessidade de elevação de impostos. Ainda assim, a busca por superávits primários nos próximos anos é um sinal positivo.

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Como consequência, o anúncio das regras levou a uma momentânea redução dos prêmios de risco, além da diminuição das expectativas para os juros e câmbio.

“Por ora, nos parece que o verdadeiro conflito fiscal deste governo virá em 2025 e particularmente 2026, defronte o calendário eleitoral”, afirma a Verde, no documento.

Desempenho do fundo em abril

O fundo Verde registrou desvalorização de 0,41% em março, na contramão do CDI de 1,17%.

No mês, as perdas da aplicação da gestora vieram da posição em ações e inflação implícita no Brasil, juros nos EUA e Japão. Os ganhos vieram da posição comprada em ouro, inflação americana e juros longos europeus.

“A posição comprada em inflação implícita no Brasil foi mantida, e continuamos tomados em juros na parte curta da curva e comprados em inflação nos EUA. A posição em ouro foi mantida, mas zeramos a alocação em petróleo”, afirma a gestora, na carta. “Já as posições em crédito high yield global e crédito local foram mantidas.”

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