Mercado

Bancos e Petrobras conduzem Ibovespa, que fecha em alta de 0,12%; dólar cai

Investidores aguardam a nova rodada de dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos nesta semana, a poucos dias das decisões de política monetária dos dois países

Ibovespa fechou o pregão em leve alta de 0,12%, aos 134.737,21 pontos nesta segunda-feira (9). Já o dólar caiu 0,15%, cotado a R$ 5,58. O índice brasileiro foi puxado por ações da Petrobras e de bancos diante do avanço do petróleo no mercado internacional.

Em meio à recuperação do mercado acionário, os investidores aguardam a nova rodada de dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos nesta semana, a poucos dias das decisões de política monetária dos dois países.

Ibovespa

Na mínima intradiária, tocou os 134.399 pontos e, na máxima, os 135.250 pontos.

O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 12,03 bilhões no Ibovespa e R$ 15,94 bilhões na B3 .

Dólar

O câmbio doméstico se distanciou do movimento observado no início da sessão e o dólar encerrou o pregão desta segunda-feira em leve queda contra o real.

A valorização da moeda americana no exterior, especialmente contra divisas de mercados desenvolvidos, não se sustentou ao longo do dia e o real ganhou força, em movimento semelhante ao observado em outras moedas de países produtores de commodities, que terminaram a sessão no zero a zero.

A sessão, porém, foi de liquidez  reduzida no mercado de câmbio, na medida em que os agentes se preparam para uma bateria de dados nos próximos dias, que inclui os números de inflação de agosto no Brasil e nos Estados Unidos.

No fim dos negócios no mercado à vista nesta segunda-feira, o dólar era negociado a R$ 5,5816, em queda de 0,15%, após ter subido a R$ 5,6401 na máxima do dia.

Já o euro fechou em queda de 0,61%, cotado a R$ 6,1601.

Bolsas de Nova York

Os principais índices acionários de Nova York fecharam o dia em alta firme, recuperando as perdas da última sessão – que marcou a pior semana do ano para o S&P 500.

Os ganhos do dia aconteceram enquanto os agentes aguardam os dados de inflação dos Estados Unidos, que serão divulgados nesta semana e devem dar mais pistas sobre a magnitude do corte nos juros que o Federal Reserve  (Fed) deve fazer no seu próximo encontro semana que vem.

O índice Dow Jones  teve alta de 0,55%, a 41.563,08 pontos; o S&P 500 subiu 1,01%, a 5.648,40 pontos; e o Nasdaq avançou 1,13%, a 17.713,62 pontos.

Entre as ações, destaque para os papéis da Apple, que chegaram a cair mais de 1% durante a tarde, após a companhia anunciar seu novo iPhone 16, mas se recuperaram, fechando estáveis (+0,04%).

Já a Palantir Technologies e a Dell avançaram 14,08% e 3,81%, respectivamente, após a notícia de que as empresas se juntarão ao S&P 500.

Bolsas da Europa

Os principais índices acionários europeus iniciaram a semana em alta, fechando o dia com ganhos moderados, enquanto os investidores aguardam os principais eventos econômicos da semana, entre eles a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE).

O índice Stoxx 600 subiu 0,82%, a 510,70 pontos, com o setor de viagens e lazer liderando os ganhos, anotando alta de 2,18%. O CAC 40, de Paris, escalou de 0,99%, para 7.425,26 pontos, o DAX, de Frankfurt, avançou 0,77%, a 18.443,56 pontos, e o FTSE 100, de Londres, valorizou 1,09%, a 8.270,84 pontos.

A expectativa é que, na quinta-feira (12), o BCE corte sua taxa em 0,25 ponto percentual (p.p.), para 3,50%, embora seja provável que a autoridade monetária seja cautelosa quanto às perspectivas de novos cortes, já que a inflação de serviços, em particular, permanece relativamente elevada.

“Um novo corte de 0,25 ponto percentual em setembro deve ser incontroverso”, aponta a Nomura, em nota, acrescentando que as condições prévias para isso, incluindo um crescimento mais lento dos salários e uma dinâmica mais fraca dos preços de serviços, foram atendidas.

Outro ponto de atenção na semana serão os dados de inflação dos Estados Unidos, que saem entre quarta (11) e quinta-feira, e devem trazer mais pistas sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na condução de sua política monetária.

*Com informações do Valor Econômico

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