Mercado

Embalado pela elevação da nota do Brasil na Moody’s, Ibovespa fecha em alta de 0,77%

Já o dólar caiu 0,36%, cotado a R$ 5,44

O Ibovespa fechou o pregão em alta de 0,77%, aos 133.514,94 pontos nesta quarta-feira (2). Já o dólar caiu 0,36%, cotado a R$ 5,44. O índice brasileiro repercutiu a notícia de que a Moody’s elevou o rating do Brasil de “Ba2” para “Ba1”, com perspectiva positiva.

Ao longo do dia, o avanço diminuiu próximo ao fim da sessão diante de um movimento de realização de lucros por parte dos investidores, que buscaram uma posição menos arriscada depois da forte recuperação das ações e em meio à escalada das tensões no Oriente Médio.

Ibovespa

Na mínima intradiária, tocou os 133.495 pontos e, na máxima, os 134.922 pontos.

O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 16 bilhões no Ibovespa e R$ 21 bilhões na B3.

Dólar

O dólar à vista encerrou a sessão em leve queda, acompanhando o movimento de moedas ligadas a commodities.

Mais uma onda de relatos sobre uma recuperação da economia da China pode ter ajudado as divisas.

Ventos favoráveis vieram de notícias sobre a recuperação das ações de empresas imobiliárias em Hong Kong.

No radar também esteve a elevação do rating do Brasil pela Moody’s, mas operadores de câmbio apontam que o benefício do anúncio no mercado de câmbio pode ter se dissolvido ao longo da sessão, o que ficou evidente pelo mercado futuro do dólar, que devolveu boa parte da apreciação da última sessão.

Terminadas as negociações, o dólar comercial encerrou em queda de 0,36%, cotado a R$ 5,4441, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,4050 e encostado na máxima de R$ 5,4512.

Já o euro comercial encerrou a sessão em queda de 0,50%, a R$ 6,0163.

Entre as moedas com melhor desempenho estavam o rand sul-africano, a coroa norueguesa e o peso colombiano.

Já o índice DXY apreciava 0,42%, aos 101,614 pontos, perto das 17h15.

Bolsas de Nova York

Após uma abertura negativa e oscilações ao longo da tarde, as principais bolsas de Nova York encerraram o dia em leve alta, próximas da estabilidade.

Ao passo que a continuidade das tensões no Oriente Médio – após o ataque de mísseis do Irã a Israel – diminuíram o apetite ao risco entre os investidores.

O índice Dow Jones teve alta de 0,09%, a 42.196,52 pontos; o S&P 500 subiu 0,01%, a 5.709,54 pontos; e o Nasdaq avançou 0,08%, a 17.925,12 pontos.

Entre as ações, os papéis da Nike foram destaque negativo, fechando em queda de 6,77%, depois que a companhia retirou sua orientação para o ano fiscal de 2025 antes da mudança de CEO.

Bolsas da Europa

As principais bolsas da Europa encerraram a quarta-feira (2) sem direção única, enquanto os investidores monitoravam os desdobramentos das tensões no Oriente Médio e seus impactos no mercado.

O índice Stoxx 600 subiu 0,05%, a 521,14 pontos, o CAC 40, de Paris, anotou alta de 0,05%, para 7.577,59 pontos, e o FTSE 100, de Londres, avançou 0,17%, a 8.290,86 pontos.

Na contramão de seus pares, o DAX, de Frankfurt, recuou 0,25%, a 19.164,75 pontos.

A tensão ganhou força após o Irã lançar vários mísseis contra Israel na véspera. Os temores giram em torno da possível retaliação do governo israelense.

Ao mesmo tempo, a região também é afetada pela invasão das tropas de Israel ao Líbano.

Entre as ações europeias, as companhias aéreas europeias perderam terreno com as notícias sobre a escalada do conflito.

A Lufthansa caiu mais de 4%, após anunciar a suspensão de voos para Israel e para o Líbano.

Ao mesmo tempo, a ações do setor de energia tiveram ganhos com o avanço do petróleo.

No front macroeconômico, dados divulgados pela manhã mostraram que a taxa de desemprego da zona do euro ficou em 6,4% em agosto, estável em relação a julho e ainda em uma baixa histórica.

*Com informações do Valor Econômico

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