Empurrado por Vale, Ibovespa fecha em alta de 1,22%; com pressão do iene sobre real, dólar sobe 0,96% na semana
Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta sexta-feira (26) e o que movimentou os ativos
O Ibovespa teve alta firme na sessão desta sexta-feira, após dados de inflação em linha com o consenso nos Estados Unidos reforçarem expectativas de que o ciclo de afrouxamento monetário do Federal Reserve (Fed) pode começar em setembro.
Investidores também seguiram analisando a temporada de balanços corporativos, com Vale ON subindo 1,49% após reportar números do último trimestre.
Ibovespa hoje
No fim do dia, o índice subiu 1,22%, aos 127.492 pontos, fechando a semana com leve baixa de 0,10%. Nas mínimas intradiárias, tocou os 125.953 pontos, e, nas máximas, os 127.700 pontos.
O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 16,90 bilhões no Ibovespa e R$ 22,51 bilhões na B3 .
Dólar hoje
O dólar comercial fechou em alta modesta hoje, com o real pressionado pela recuperação do iene ainda no fim da manhã, apesar de dados de inflação nos Estados Unidos corroborarem a perspectiva de corte de juros do Federal Reserve (Fed) em breve.
A valorização da moeda japonesa tem pressionado moedas de países emergentes que são utilizadas em operações de “carry-trade”, uma vez que o movimento estimula o desmonte dessas operações que beneficiam o real, o peso mexicano e outras divisas de economias com taxas de juros elevadas.
O dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,18%, a R$ 5,6578, após tocar a máxima intradiária de R$ 5,6715 e a mínima de R$ 5,6155. Na semana, o dólar subiu 0,96% contra o real.
Já o euro comercial subiu 0,29% na sessão e 0,75% no acumulado semanal, a R$ 6,1427.
No exterior, por volta de 17h10, o índice DXY do dólar tinha leve queda de 0,04%, a 104,30 pontos. No confronto com pares do real, o dólar exibia leve baixa de 0,06% ante o peso mexicano; subia 0,13% contra o peso chileno; e avançava 0,03% na comparação com o peso colombiano.
Bolsas de Nova York
Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta sexta-feira em alta firme, após uma semana marcada pela volatilidade elevada nos negócios e pelo “sell-off” de papéis de empresas de tecnologia.
Com o deflator de gastos com consumo (PCE) em linha com o esperado, as expectativas em torno de uma postura mais “dovish” do Federal Reserve (Fed) se consolidaram e deram apoio às bolsas em Nova York, que terminaram a semana sem sinal único.
Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em alta de 1,64%, aos 40.589,34 pontos, e o S&P 500 subiu 1,11%, para 5.459,10 pontos. Já o índice eletrônico Nasdaq avançou 1,03%, para 17.357,88 pontos. No acumulado da semana, o Dow Jones ganhou 0,75%, mas o S&P 500 caiu 0,83% e o Nasdaq perdeu 2,08%.
O rali nos Treasuries, com queda relevante das taxas de longo prazo após os dados em linha com o esperado na inflação do PCE deu apoio a uma retomada das bolsas de Nova York ao campo positivo.
Todos os setores do S&P 500 terminaram a sessão no positivo, com destaque para o setor industrial (+1,72%), o de “materials” (+1,68%) e para o imobiliário (+1,67%).
Bolsas da Europa
Os mercados acionários europeus encerraram os negócios desta sexta-feira (26) em alta firme, embalados pela recuperação dos ativos de risco após uma semana de perdas expressivas, ao mesmo tempo em que o dado de inflação nos Estados Unidos deu apoio à sensação de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode dar sinais mais claros sobre o início do ciclo de flexibilização monetária. Balanços referentes ao segundo trimestre também deram sustentação à valorização das bolsas.
O índice de preços de gastos com consumo (PCE) nos EUA, medida preferida do Fed para aferir a inflação, subiu 0,1% em junho ante maio, em linha com as estimativas de consenso de economistas ouvidos pelo “Wall Street Journal”.
Assim, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou a sessão em alta de 0,83%, aos 512,83 pontos.
Após sofrerem perdas na esteira do “sell-off” que afetou as ações de empresas de tecnologia em Nova York ao longo da semana, as bolsas europeias se recuperaram nesta sexta-feira. Os resultados corporativos também foram vistos como positivos, em sua maioria, e, assim, sustentaram a retomada do fôlego da alta das bolsas europeias.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 escalou 1,21%, aos 8.285,71 pontos, em um pregão marcado pela disparada das ações do banco NatWest, que fecharam em alta de 7,04%, após ter relatado uma queda mais amena que o esperado no lucro operacional antes de impostos no primeiro semestre do ano.
Já na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX anotou alta de 0,65%, cotado a 18.417,55 pontos, enquanto o índice CAC 40, da Bolsa de Paris, subiu 1,22%, aos 7.517,68 pontos.
Para conhecer mais sobre finanças pessoais e investimentos, confira os conteúdos gratuitos na Plataforma de Cursos da B3.