Mercado

Chance de negociação entre EUA e China faz Ibovespa B3 subir 1,05%; dólar cai a R$ 5,87

Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta sexta-feira (11) e o que movimentou os ativos

As sinalizações de que os Estados Unidos estão dispostos a negociar com a China impulsionaram o Ibovespa B3 nesta sexta-feira. No fim do dia, o índice subiu 1,05%, aos 127.682 pontos, enquanto na mínima atingiu os 126.078 pontos, e na máxima foi a 128.386 pontos.

Ibovespa hoje

Após muita volatilidade no início dos negócios, o índice firmou alta à tarde em meio a relatos de que o presidente americano, Donald Trump, tem mantido conversas com líderes empresariais que visam encerrar a guerra comercial, segundo a “Fox Business”.

O giro financeiro foi de R$ 16,5 bilhões e de R$ 22,4 bilhões na B3 (até as 17h45).

Na semana, o Ibovespa acumulou alta de 0,34%.

Dólar hoje

O dólar à vista encerrou a sessão desta sexta-feira em queda frente ao real, em um dia marcado por bastante volatilidade no mercado cambial.

O mau humor dos agentes financeiros com a guerra comercial entre Estados Unidos e China esteve ainda presente nos mercados globais, embora hoje os ativos de risco tenham se recuperado.

O real, no entanto, teve uma retomada mais contida, se comparado aos pares emergentes. Operadores mencionaram tanto fluxos quanto ajustes técnicos como razões essa recuperação mais tímida.

Apesar da queda do dólar hoje, na semana, a moeda americana exibiu valorização de 0,61%.

Encerradas as negociações do mercado “spot”, o dólar comercial à vista fechou negociado em desvalorização de 0,46%, cotado a R$ 5,8713, enquanto no exterior, a moeda americana recuava 1,59% ante o peso mexicano e 2,05% contra o rand sul-africano.

O euro comercial, por sua vez, fechou o dia em alta de 0,78%, cotado a R$ 6,6576, acumulando na semana apreciação de 4,26%.

Bolsas de Nova York

Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta sexta-feira em alta firme e, assim, registraram o melhor ganho semanal desde 2023, em um momento de volatilidade bastante elevada em Wall Street.

O alívio observado na semana com a redução das tarifas aplicadas pelos Estados Unidos para todos os parceiros comerciais, com exceção da China, proporcionou uma forte valorização das ações americanas, que voltaram a ter como protagonistas os papéis das “big techs”, que já andavam bastante descontados.

Na sessão, a instabilidade imperou, mas sinalizações da Casa Branca e de dirigentes do Federal Reserve (Fed) deram apoio aos ativos de risco e ajudaram as bolsas americanas.

No fim do pregão desta sexta-feira, o índice Dow Jones fechou em alta de 1,56%, aos 40.212,71 pontos, e subiu 4,95% na semanao S&P 500 avançou 1,81% no dia e 5,70% na semana, chegando aos 5.363,36 pontos; e o índice eletrônico Nasdaq ganhou 2,06% na sessão e 7,29% na semana, com 16.724,46 pontos

Bolsas da Europa

As principais bolsas europeias fecharam o pregão desta sexta-feira (11) majoritariamente em queda, na medida que os mercados reagem ao aumento nas tarifas retaliatórias da China contra os Estados Unidos, totalizando taxa de 125% sobre os produtos importados americanos, e a notícia de que Maros Sefcovic, comissário europeu para o Comércio e Segurança Econômica, irá aos EUA para chegar a um acordo sobre as tarifas.

No fechamento, o índice Stoxx 600 teve queda de 0,15%, aos 486,57 pontos. O FTSE 100, da Bolsa de Londres, avançou 0,63%, aos 7.960,38 pontos.

O DAX, de Frankfurt, caiu 1,19%, aos 20.318,88 pontos, e o CAC 40, de Paris, anotou queda de 0,52%, aos 7.088,68 pontos.

Para conhecer mais sobre finanças pessoais e investimentos, confira os conteúdos gratuitos na Plataforma de Cursos da B3. Se já é investidor e quer analisar todos os seus investimentos, gratuitamente, em um só lugar, acesse a Área do Investidor.