Mercado

Ibovespa avança 0,55%, aos 126 mil pontos; dólar volta a cair e fecha a R$ 5,76

Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta quinta-feira (6) e o que movimentou os ativos

Depois de iniciar o dia próximo à estabilidade, o Ibovespa engatou uma alta mais firme durante a tarde de hoje, apoiado pela redução do ímpeto de alta dos juros futuros de longo prazo ao longo do pregão e pela recuperação das ações do Itaú. O índice encerrou o dia com avanço de 0,55%, aos 126.225 pontos, oscilando entre os 125.249 pontos e os 126.399 pontos. O volume financeiro no índice foi de R$ 14,6 bilhões e de R$ 19,1 bilhões na B3.

Destaques do Ibovespa

As ações preferenciais do Itaú começaram o dia em queda após analistas considerarem o “guidance” da instituição para 2025 mais “conservador”. Horas depois, porém, a fala do CEO do Itaú, Milton Maluhy Filho, ajudou a esclarecer que a projeção para este ano não era “estática” e que não era tão “pessimista” quanto o mercado havia entendido”, segundo um gestor.

Os papéis preferenciais fecharam em alta de 0,18% e o volume financeiro negociado foi o segundo maior do dia pela segunda sessão consecutiva, de R$ 1,3 bilhão, atrás apenas da Vale, em que o giro financeiro foi de R$ 1,8 bilhão.

A expectativa agora é pelo balanço do Bradesco, que será apresentado amanhã durante as negociações. Hoje, as PN do banco subiram 1,38% e as ON ganharam 1,08%, estendendo a alta vista ontem. Já as units do Santander passaram por um dia de correção e caíram 0,30% depois de avançar mais de 6% na véspera. As ações da Vale também registraram ganhos de 1,51%, em uma sessão de avanço nos preços do minério de ferro.

Já ações mais domésticas, como Cogna (+7,14%), Magazine Luiza (+7,41%) e CVC (+3,85%), lideraram as altas na sessão, em um dia de avanço mais “contido” dos juros futuros mais longos, que se distanciaram das máximas do fim do pregão. Por outro lado, as ações da Embraer cederam 2,82% após a alta de quase 16% da véspera.

Já em NY, o movimento foi misto: o Nasdaq subiu 0,51%; o S&P 500 teve alta de 0,36%; e o Dow Jones caiu 0,28%.

Dólar

O dólar à vista exibiu leve depreciação frente ao real nesta quinta-feira, em um dia em que moedas de mercados emergentes estiveram (ao lado do iene japonês) entre as divisas com melhor desempenho na sessão. Operadores disseram não ver um motivo hoje para essa retomada, mas apontaram que os ativos de risco em geral foram bastante impactados nas vésperas e nos primeiros dias depois da eleição de Donald Trump, diante da iminência de medidas tarifárias agressivas. Como o presidente dos Estados Unidos vem adiando parte de suas ações até agora, os investidores reduzem posições compradas em dólar em mercados emergentes.

Terminadas as negociações desta quinta, o dólar à vista encerrou em queda de 0,52%, cotado a R$ 5,7638, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,7488 e ter batido na máxima de R$ 5,8243.

Já o euro comercial fechou a sessão em queda de 0,72%, cotado a R$ 5,9855. Perto do horário de fechamento, o real seguia entre as sete melhores moedas com melhor desempenho frente ao dólar, ao lado do rublo russo, pesos colombiano, chileno e mexicano, iene japonês e rand sul-africano. No caso da moeda do Japão, comentários mais conservadores.

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