Ibovespa B3 avança 0,45%, de olho em cessar-fogo entre Israel e Irã; dólar fecha a R$ 5,51
Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta terça-feira (24) e o que movimentou os ativos
O Ibovespa B3 fechou em alta de 0,45%, aos 137.164,61 pontos, nesta terça-feira, 24, com os investidores de olho no cessar-fogo entre Israel e Irã. Anunciado no dia de ontem pelos EUA, os países do Oriente Médio só confirmaram o recuo no conflito nesta terça, o que fez com que os ativos de risco tivessem um respiro.
No cenário local, os agentes do mercado também repercutiram a divulgação da Ata do Copom, que indicou o patamar alto de juros por um “período prolongado”, mas também sinalizou o final do ciclo de alta da Selic.
A diminuição nas tensões entre Israel e Irã também tiveram efeito sobre o petróleo, que fechou mais um dia em baixa de mais de 6%. O efeito fez com que as ações de petroleiras menores da bolsa tivessem baixas no dia.
Ibovespa B3 hoje
Neste cenário, o Ibovespa se manteve no azul durante todo o dia, entre 138.156,24 pontos na máxima e 136.253,69 pontos na mínima do dia. O volume negociado na B3 foi de R$ 21,8 bilhões.
As ações que mais subiram
- Vamos (VAMO): 7,23%
- Engie Brasil (EGIE3): 5,19%
- CVC Brasil (CVCB3): 4,80%
- Azzas (AZZA3): 4,50%
- Multiplan (MULT3): 3,83%
As ações que mais caíram
- Brava Energia (BRAV3): -6,90%
- PetroRecôncavo (RECV3): -4,24%
- BRF (BRFS3): -4,64%
- PRIO (PRIO3): -3,91%
- Usiminas (USIM5): -3,45%
Dólar hoje
Apesar do alívio para os ativos de risco, o dólar por sua vez apresentou ganhos durante a sessão, mas ainda com pouca variação em relação ao fechamento de ontem e de sexta.
Com isso, o dólar comercial fechou em alta de 0,29%, aos R$ 5,51. O movimento vai na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos 0,52%, aos 97,91 pontos.
“Essa mudança rápida nos preços do petróleo sinalizou uma reavaliação do mercado, indicando que a retaliação iraniana aos ataques no final de semana, que incluiu um ataque de mísseis a uma base militar dos EUA no Catar que correspondeu ao número de bombas lançadas pelos EUA, não visava diretamente a infraestrutura de petróleo, diminuindo o temor de uma disrupção severa e sustentada no fluxo global de energia”, destacou Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad.
Bolsas de Nova York
Em mais um dia de altas, as bolsas de Nova York foram influenciadas também pelos comentários do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, durante seu depoimento perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara.
Powell reiterou que o banco central não tem pressa em cortar as taxas de juros. Ele indicou que o Fed aguardará para avaliar o impacto das tarifas do governo Trump na economia antes de tomar qualquer decisão sobre a política monetária.
“Apesar da agressiva pressão da Casa Branca por cortes nas taxas, Powell manteve uma postura cautelosa, afirmando que os formuladores de políticas estão bem-posicionados para esperar para saber mais sobre o provável curso da economia, pois a inflação ainda pode ser afetada pelas tarifas e o Fed precisa de mais dados para avaliar o impacto”, afirma Nickolas Lobo, especialista em investimentos da Nomad.
Assim, o Dow Jones subiu 1,19 %, aos 43.089,27 pontos; o S&P 500 avançou 1,11%, aos 6.092,23 pontos; e o Nasdaq fechou em alta de 1,43%, aos 19.912,53 pontos.
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