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Ibovespa B3 bate os 141 mil pontos pela primeira e fecha em valor recorde; dólar cai a R$ 5,40

Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta quinta-feira (3) e o que movimentou os ativos

O dia do principal índice de ações da bolsa brasileira não foi de um, mas de dois recordes relevantes. Durante o pregão dessa quinta-feira, 3, o Ibovespa B3 ultrapassou a marca de 141 mil pontos pela primeira vez na história, chegando aos 141.303,55 pontos. Ao final das negociações do dia, o indicador fechou em alta de 1,35%, aos 140.927,86 pontos, valor recorde para um fechamento. 

Apesar dos investidores ainda estarem de olho no desenrolar do aumento do IOF que deve ser decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o bom desempenho acompanhou o otimismo vindo do exterior. 

Hoje foi divulgado um dos mais importantes dados do mercado de trabalho dos EUA, o payroll, que veio melhor do que o esperado em junho, mostrando resiliência da economia norte-americana.  

A taxa de desemprego na principal economia do mundo também caiu. Além disso, os pedidos de auxílio-desemprego nos país caíram para nível mais baixo em seis semanas. Todos esses dados elevaram o otimismo dos investidores no crescimento econômico, o que elevou o Ibovespa e as bolsas de Nova York.

Ibovespa B3 hoje  

Neste cenário, o Ibovespa oscilou entre 141.303,55 pontos na máxima e 139.050,93 pontos na mínima do dia. O volume negociado na B3 foi de R$ 17,2 bilhões. 

As ações que mais subiram 

  • Engie (EGIE3): 4,49% 
  • Embraer (EMBR3): 4,42% 
  • CVC (CVCB3): 4,18% 
  • Azzas 2154 (AZZA3): 3,74% 
  • Porto (PSSA3): 3,68% 

As ações que mais caíram 

  • BRF (BRFS3): -2,19% 
  • Fleury (FLRY3): – 1,46% 
  • MRV ((MRVE3): -1,44% 
  • Ambev (ABEV3): – 1,25% 
  • Marfrig (MRFG3): -0,86% 

Dólar hoje 

Acompanhando o otimismo e com fluxo de investimento no Brasil, o dólar comercial fechou o dia em queda de 0,28%, aos R$ 5,40, menor valor em um ano. 

O movimento vai na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,39%, aos 97,15 pontos. 

Bolsas de Nova York 

O dado mais forte que o esperado de mercado de trabalho nos EUA motivou mais um fechamento em recordes históricos para os principais índices do país, S&P 500 e Nasdaq, em dia de pregão mais curto antes do feriado de 4 de julho.  

“O número forte de geração de empregos traz uma expectativa de continuidade do crescimento robusto da economia americana, o que estimula maiores fluxos de capital para o país, especialmente teses corporativas, após um período de receio de desaceleração econômica ou recessão mais firme, agora substituído pela impressão de que a perda de ritmo não trará choques mais fortes”, afirma Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad.
 
O Dow Jones fechou em alta de 0,77%, aos 44.828,53 pontos. O S&P 500 ganhou 0,83% e renovou sua máxima histórica de fechamento, aos 6.279,35 pontos. O Nasdaq também cravou novo recorde no fechamento, aos 20.601,10 pontos, após avançar 1,02%. 

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