Ibovespa B3 fecha em baixa de 0,11%, mas com sexta alta semanal seguida; dólar cai a R$ 5,66
Na semana, o avanço do Ibovespa foi de 1,96%, marcando a sexta semana seguida com avanço
Em um dia difícil para as ações do Banco do Brasil (BBSA3), que reportou resultados decepcionantes, segundo o mercado, referentes ao primeiro trimestre de 2025, o Ibovespa B3 sentiu o golpe e fechou em queda de 0,11%, aos 139.187 pontos, após o índice chegar a bater em 137.713 pontos na mínima do dia.
Na semana, o avanço do Ibovespa foi de 1,96%, marcando a sexta semana seguida com avanço.
Ibovespa hoje
O recuo dos juros futuros mais longos durante a parte final do pregão ajudou a dar fôlego para os papéis mais domésticos, caso de Petz (+7,18%), CVC (+5,86%), Vamos (+4,61%) e Hapvida (+4,44%).
Ao passo que ações ligadas a commodities se moveram em direções opostas. As ações da Vale encerraram em alta de 0,07%, enquanto os papéis da Petrobras fecharam mistos: as PN subiram 0,47% e as ON cederam 0,12%.
Já a liderança das quedas ficou mesmo para os papéis do Banco do Brasil, que despencaram 12,69%.
Já as ações da Marfrig dispararam 21,35%, com os investidores repercutindo a proposta de fusão com a BRF, que subiu 0,78%.
O volume financeiro do Ibovespa na sessão foi alto e bateu R$ 22,5 bilhões. Já na B3, o giro chegou a R$ 29,0 bilhões.
Confira as 10 ações do Ibovespa que mais subiram nesta sexta-feira
- Marfrig (MRFG3): 21,35%
- Petz (PETZ3): 7,18%
- CVC (CVCB3): 5,86%
- Vamos (VAMO3): 4,61%
- Hapvida (HAPV3): 4,44%
- IRB (IRB3): 3,61%
- Porto (PSSA3): 3,28%
- Vibra (VBBR3): 3,22%
- Cyrela (CYRE3): 3,10%
- Natura (NTCO3): 3,09%
As 10 ações que mais caíram nesta sexta-feira
- Banco do Brasil (BBSA3): -12,69%
- Yduq (YDUQ3): -3,63%
- Azul (AZUL4): -2,63%
- CSN (CSNA3): -2,16%
- BB Seguridade (BBSE3): -1,87%
- Embraer (EMBR3): -1,57%
- Banco BTG (BPAC11): -1,41%
- Marcopolo (POMO4): -1,39%
- Equatorial (EQTL3): -1,38%
- Telefônica (VIVT3): -1,21%
Câmbio
O dólar encerrou a sexta-feira negociado a R$ 5,6685, em queda de 0,19%. O euro registrou baixa de 0,49%, cotado a R$ 6,3205.
Na semana, o dólar acumulou alta de 0,24% e o euro recuou 0,70%.
Preocupações com as contas públicas brasileiras seguem no radar dos participantes do mercado e impedem uma valorização mais expressiva do real, em um momento no qual o posicionamento dos investidores estrangeiros continua a guiar o comportamento da taxa de câmbio.
Bolsas internacionais
Os principais índices de ações de Nova York encerraram esta sexta-feira em alta e acumularam uma valorização expressiva na semana, com impulso do acordo comercial entre Estados Unidos e China, que favoreceu o apetite a risco entre os participantes do mercado nas últimas sessões.
No fechamento, o índice Dow Jones subiu 0,78%, aos 42.654,74 pontos, o S&P 500 teve alta de 0,70%, aos 5.958,38 pontos, e o Nasdaq avançou 0,58%, aos 19.211,102 pontos.
Na semana, as bolsas acumularam ganhos de 3,41%, 5,27% e 7,15%, respectivamente.
Entre os setores, saúde (+1,96%) e serviços públicos (+1,42%) lideraram os ganhos, enquanto energia (-0,18%) recuou e tecnologia (+0,12%) teve a alta menos expressiva.
O S&P 500 teve uma sequência de cinco pregões em alta e apagou as perdas no acumulado do ano, bem como o Dow Jones.
Agora, o índice está na beira de um bull market, acumulando uma valorização de quase 20% sobre sua mínima registrada em abril.
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