Ibovespa B3 fecha em leve alta e dólar cai pela 8ª sessão seguida
Após avançar até os 136.150 pontos, o Ibovespa não obteve suporte suficiente para manter uma alta mais firme
O Ibovespa B3, principal índice de ações da bolsa de valores, encerrou o pregão desta terça-feira (29) com leve alta, impulsionado por ações de bancos e varejo.
Após avançar até os 136.150 pontos, o Ibovespa não obteve suporte suficiente para manter uma alta mais firme e perdeu força perto do fechamento do pregão.
No fim do dia, o índice encerrou perto da estabilidade, com leve alta de 0,06%, aos 135.093 pontos, perto da mínima, de 134.899 pontos.
Ibovespa hoje
Com a aproximação do fim do mês, participantes do mercado citaram que os agentes financeiros podem estar reduzindo um pouco do risco após um período de desempenho mais positivo e em meio a balanços importantes a serem divulgados nos próximos dias.
O dia também não trouxe novas notícias relevantes sobre a guerra tarifária entre EUA e China.
Na contramão da forte queda nos preços do petróleo, as ações da Petrobras registraram alta: as PN (PETR4) subiram 0,53%, ao passo que as ON (PETR3) avançaram 0,28%.
Já as ações da Vale (VALE3) tiveram perdas de 0,37%.
As ações ON do Bradesco (BBDC4), por sua vez, responderam pelas maiores altas entre as blue chips de bancos, com um avanço de 1,34%.
Ações domésticas continuaram a se destacar, com ênfase para a subida de 8% dos papéis do GPA (PCAR3). O papel foi beneficiado pela expectativa de mudança no conselho.
Agentes financeiros afirmam que parte do movimento mais positivo para ações cíclicas ocorre impulsionado pela visão de que o Banco Central está perto do fim do ciclo de alta de juros.
Já as ações da Azul (AZUL4) fecharam na mínima histórica, com queda de 10,77%, na terceira sessão seguida de fortes perdas.
O volume financeiro do índice na sessão foi de R$ 17,5 bilhões e de R$ 22,8 bilhões na B3.
Bolsas de Nova York
Em Wall Street, os principais índices americanos tiveram alta: o Dow Jones subiu 0,75%; o S&P 500 avançou 0,58%; e o Nasdaq teve ganhos de 0,55%.
Os índices de ações nos EUA ganharem tração no decorrer da tarde, revertendo as perdas vistas no início do pregão, especialmente depois das falas do secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, e da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt. A alta dos índices também foi impulsionada pela queda no rendimento dos Treasuries.
O secretário de Comércio americano disse que os EUA já têm um acordo fechado sobre as tarifas com um país que não foi nomeado, além de assinar uma ordem executiva concedendo às montadoras que fabricam veículos nos EUA alívio parcial nas tarifas.
As ações da Amazon chegaram a ter uma das maiores quedas do dia, após Leavitt acusar a empresa de ter uma política “hostil” frente ao governo, após considerar mostrar em seu site o encarecimento dos produtos pelas tarifas.
A companhia, no entanto, recuou e afirmou que não faria isso após uma ligação de Donald Trump para Jeff Bezos, o que arrefeceu as perdas, para 0,17%.
Dólar fecha em R$ 5,63
O dólar à vista exibiu depreciação frente ao real na sessão desta terça, na oitava sessão seguida de queda frente ao real.
Sem um orientador local, o alívio no sentimento de risco global e o enfraquecimento da economia americana podem ter levado a um ajuste de posições.
Nos mercados desenvolvidos e na Europa, a moeda americana seguiu forte.
Encerradas as negociações, o dólar à vista recuou 0,31%, cotado a R$ 5,6305, no menor patamar desde 03 de abril deste ano, quando fechou em R$ 5,6285.
Já o euro comercial teve queda de 0,65%, a R$ 6,4088.
No exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, avançava 0,20%, aos 99,212 pontos.
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