Ibovespa B3 fecha estável, impulsionado por Petrobras e Vale; dólar fecha a R$ 5,71
Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta terça-feira (6) e o que movimentou os ativos
Às vésperas das decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, o Ibovespa B3 encerrou próximo à estabilidade com avanço de 0,02%, aos 133.516 pontos. A recuperação das ações da Petrobras e a alta dos papéis da Vale ajudaram a limitar as perdas. O volume financeiro do Ibovespa na sessão foi de R$ 17,2 bilhões e R$ 22,0 bilhões na B3.
Depois de fechar no valor mais baixo do ano, ontem, os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) terminaram com alta de 1,65%, a R$ 30,15. Já os ordinários (PETR3) encerraram com ganho de 1,57%. A correção foi impulsionada pela alta expressiva dos contratos futuros de petróleo depois da queda mais forte vista na véspera.
As ações da Vale (VALE3) terminaram o dia com ganho de 0,08%, mesmo diante de indefinições sobre um acordo entre Estados Unidos e China.
Por outro lado, o dia foi negativo para blue chips de bancos, com destaque para as ações ordinárias do Bradesco (BBDC4), que recuaram 0,92%. O banco apresenta o seu resultado após o fechamento do mercado de amanhã.
Entre as maiores altas ficaram as ações da TIM (TIMS3), que subiram 6,77%, depois da divulgação do balanço.
Na ponta contrária, o dia foi negativo para os papéis do GPA (PCAR3), que tombaram 20,21%.
Ações em alta: maiores altas do Ibovespa
Tim (TIMS3): +6,77%
Brava Energia (BRAV3): +6,74%
PetroReconcavo (RECV3): +4,26%
Prio (PRIO3): +4,23%
DIRR (DIRR3): +3,14%
Braskem (BRKM5): +3,02%
Telefônica Brasil (VIVT3): +2,40%
Hypera (HYPE3): +2,19%
Cogna (COGN3): +2,11%
Carrefour Brasil (CRFB3): +2%
Ibovespa: maiores quedas
Pão de Açúcar (PCAR3): -20,21%
BB Seguridade (BBSE3): -7,44%
Minerva Foods (BEEF3): -6,36%
CVC (CVCB3): -5,94%
BRF (BRFS3): -5,08%
Petz (PETZ3): -4,69%
Marcopolo (POMO4): -4,08%
São Martinho (SMFT3): -3,22%
IRB Brasil (IRB3): -2,97%
Asai (ASAI3): -2,59%
Dólar
O dólar à vista exibiu valorização frente ao real na sessão desta terça. Encerradas as negociações, o dólar à vista fechou negociado em alta de 0,37%, cotado a R$ 5,7102, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,6929 e encostado na máxima de R$ 5,7374.
Já o euro comercial exibiu apreciação de 0,89%, a R$ 6,4951.
Perto das 17h05, no exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, caía 0,63%, aos 99,201 pontos.
A dinâmica do pregão foi marcada por mais ajustes no câmbio, dadas as incertezas no cenário global e local, seja por questões comerciais, seja pela expectativa em torno da decisão do banco central americano (Federal Reserve, Fed) e do Banco Central do Brasil, amanhã.
Apesar da apreciação do dólar hoje, operadores e economistas entendem que a moeda americana pode ficar mais fraca frente ao real até metade do ano, mas já a partir do segundo semestre a dinâmica deve mudar.
Bolsas de Nova York
As principais bolsas de Nova York fecharam em queda após operarem o dia todo no campo negativo.
Os investidores aguardam a decisão de política monetária do Fed e eventuais avanços nos acordos comerciais entre os Estados Unidos e outros países. O déficit comercial de US$ 140,5 bilhões em março divulgado hoje também piorou o desempenho de Wall Street.
No fechamento, o índice Dow Jones caiu 0,95%, aos 40.829,00 pontos;o S&P 500 cedeu 0,77%, aos 5.606,91 pontos; e o Nasdaq perdeu 0,87%, aos 17.689,66 pontos. Os setores de tecnologia (-0,66%) e saúde (-2,76%) eram os piores desempenhos do dia.
No setor de tecnologia, algumas das maiores perdas do dia foram da Palantir Technologies (12,05%), Tesla (1,75%) e Meta (2%). Já no setor de saúde as maiores quedas eram da Vertex Pharmaceuticals (10,03%), Regeneron Pharmaceuticals (7,47%), Pfizer (4,21%) e Astrazeneca (2,54%).
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