Ibovespa B3 fecha sessão estável e acumula alta de 3,70% no mês; dólar sobe a R$ 5,67
Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta sexta-feira (30) e o que movimentou os ativos
O Ibovespa B3, principal índice de ações da bolsa de valores, fechou perto da estabilidade nesta quarta-feira (30). O índice registrou queda de 0,02%, aos 135.067 pontos, oscilando entre os 133.955 pontos e os 135.171 pontos. No mês, o Ibovespa acumulou alta de 3,70%.
As ações de commodities foram alguns dos destaques de queda, caso de Vale (VALE3), que recuou 1,82%. Da mesma forma, os papéis da PN da Petrobras (PETR3) cederam 1,87%. Ontem, a petroleira também apresentou os dados de produção no primeiro trimestre.
Dados de atividade americanos e chineses reforçaram preocupações em torno de uma estagflação nos EUA e de uma recessão global, o que pesou sobre commodities e afetou em cheio o desempenho do Ibovespa logo no começo da sessão desta quarta-feira.
Ao longo do dia, porém, números bem abaixo do esperado para o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) promoveram um alívio na curva de juros, o que contribuiu para o índice reduzir as perdas, juntamente com um avanço mais significativo das blue chips de bancos.
Ibovespa hoje
A liderança entre as maiores desvalorizações ficou para os papéis da Azul (AZUL4), que renovaram a mínima histórica, ao fechar a R$ 1,47, com uma queda de 15,52%.
As ações da WEG (WEGE3) também passaram por uma forte reprecificação na sessão de hoje, com um recuo de 11,55%.
O movimento foi reflexo da divulgação do balanço da empresa. Já na ponta contrária, as maiores valorizações ficaram por conta dos papéis do IRB (IRBR3), que subiram 5,31%.
O volume financeiro no Ibovespa foi de R$ 22,0 bilhões e de R$ 28,1 bilhões na B3.
Destaques do Ibovespa para o mês de abril
- 68 ações fecharam o mês em alta
- Pão de Açúcar foi a ação que mais valorizou no mês, com alta de 48,54%.
- 2 ações ficaram estáveis, variação mensal de 0%
- 17 ações encerraram o mês em baixa
- Azul (AZUL4) foi a maior queda do mês com perda de – 47,11%
Dólar recua em abril
O dólar à vista encerrou a sessão desta quarta-feira em alta firme frente ao real, colocando fim ao rali da moeda brasileira (e outras de mercados emergentes).
O que pode ter destravado essa reversão são os números mais fracos da atividade chinesa e do Produto Interno Bruto (PIB) anualizado dos Estados Unidos do primeiro trimestre.
Diante do temor de uma possível desaceleração global mais forte, preços de commodities caíram e pressionaram moedas emergentes e ligadas a esses bens.
Encerradas as negociações, o dólar à vista registrou alta de 0,83%, cotado a R$ 5,6770, depois de bater a mínima de R$ 5,6052 e encostar na máxima de R$ 5,6874. Já o euro comercial avançou 0,32%, a R$ 6,4192, enquanto no mês avançou 4,22% frente ao real.
Apesar da alta de hoje, a moeda americana acumulou queda de 0,50% ante o real no mês de abril.
Bolsas de Nova York
No fechamento, o índice Dow Jones subiu 0,35%, aos 40.669,36 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,15%, aos 5.569,06 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,09%, aos 17.446,34 pontos.
O setor mais beneficiado hoje foi o de saúde, com alta de 0,89%. Às vésperas da divulgação de seus resultados trimestrais, as ações da da Meta caíram 0,98%, enquanto os papéis da Microsoft subiram 0,31%.
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