Mercado

Ibovespa B3 tem alta de 0,29%; dólar registra leve queda de 0,07% e fecha em R$ 5,80

Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta quarta-feira (12) e o que movimentou os ativos

Em um pregão marcado pelo baixo giro financeiro negociado, o Ibovespa B3 encerrou a quarta-feira em leve alta, de 0,29%, aos 123.866 pontos. Durante a sessão, o índice passou por um dia de forte volatilidade e oscilou entre os 122.969 pontos e os 124.048 pontos.

O volume financeiro negociado no índice foi de R$ 13,0 bilhões e de R$ 17,9 bilhões na B3.

Ibovespa hoje

Segundo agentes financeiros, novas retaliações de países afetados pela política tarifária do presidente americano, Donald Trump, deixaram os investidores em compasso de espera e ajudaram a segurar o índice, assim como o recuo dos papéis da Vale.

As ações da mineradora tiveram queda de 1,25%, enquanto os papéis da Petrobras registraram movimento misto: os PN fecharam no zero a zero, ao passo que os ON subiram 0,36%.

Entre as maiores altas do índice ficaram os papéis da RD Saúde, que subiram 5,03%. Hoje, os analistas do Goldman Sachs cortaram o preço-alvo dos papéis de R$ 29 para R$ 25, mas reiteraram a recomendação de compra.

Na ponta contrária, as ações da Azzas 2154 responderam pelas maiores quedas, no valor de 12,11%. Ontem, a companhia divulgou os números do seu balanço.

Na visão dos analistas do J.P. Morgan, os números abaixo do esperado foram fruto de uma deterioração nas margens e alta na base de custos e de despesas.

Já a equipe do Goldman Sachs afirmou que os resultados foram positivos, mas que a fusão com o Grupo Soma ainda pressiona a lucratividade.

Dólar hoje

O dólar à vista exibiu leve desvalorização frente ao real nesta quarta-feira, fechando bem perto da estabilidade. O movimento se deu mesmo após a divulgação de dados da inflação dos Estados Unidos, que foram ligeiramente mais fracos que o esperado.

O que explica isso, segundo operadores, é o fato de os indicadores não terem descolado tanto da projeção dos economistas, mantendo a atenção dos investidores na política tarifária americana.

Assim, o dólar até perdeu espaço em alguns mercados, mas em outros se manteve forte. Encerrados os negócios desta quarta-feira, o dólar à vista fechou negociado em queda de 0,07%, cotado a R$ 5,8077, depois de ter batido na mínima de R$ 5,7857 e encostado na máxima de R$ 5,8466.

Já o euro comercial registrou desvalorização de 0,35%, a R$ 6,3238.

Bolsas de Nova York

Os principais índices de ações de Nova York fecharam majoritariamente sem direção única, apesar do impulso do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que mostrou uma desaceleração em fevereiro e veio levemente abaixo do esperado pelo mercado.

As incertezas em torno das tarifas e do crescimento econômico nos Estados Unidos ainda pesam sobre o sentimento do mercado e fez com que a valorização das bolsas não fosse constante durante a sessão.

No fechamento, o índice Dow Jones recuou 0,20%, aos 41.350,93 pontos, o S&P 500 subiu 0,49%, aos 5.599,30 pontos, e o Nasdaq avançou 1,22%, aos 17.648,450 pontos.

Entre os setores do S&P 500, tecnologia (+1,56%) e comunicação (+1,43%) tiveram os maiores ganhos, após estarem entre as maiores perdas nas últimas duas sessões, enquanto itens básicos de consumo (-2,02%) e saúde (-1,02%) lideraram as perdas.

Bolsas da Europa

Os principais índices acionários europeus encerraram o dia em alta, apesar das tensões comerciais elevadas, com a Bolsa de Frankfurt liderando diante do otimismo pela aprovação de um pacote fiscal na Alemanha e com avanço no setor de defesa.

O índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,81%, a 541,23 pontos.

O DAX de Frankfurt avançou 1,56% a 22.676,41 pontos.

O FTSE, da bolsa de Londres, teve alta de 0,53%, para 8.540,97 pontos.

Já o CAC 40, de Paris, subiu 0,59%, para 7.988,96 pontos.

O anúncio do Canadá e da União Europeia (UE) de medidas retaliatórias dos Estados Unidos em resposta à aplicação de tarifas por Donald Trump segue no radar dos investidores, mas não ofuscou o sentimento positivo dos mercados europeus.

A fabricante de armas alemã Rheinmetall disse que espera que as vendas cresçam entre 25% e 30% este ano, impulsionando o setor europeu de defesa, em alta de 3,53%, segundo o índice Stoxx 600.

Além disso, o pacote de estímulos fiscais da Alemanha deve ser votado na próxima semana e pode levar a economia do país a crescer 0,9% este ano e no próximo, diz o BNP Paribas.

Os gastos com defesa e infraestrutura “estimulariam diretamente o consumo e o investimento público e indiretamente estimulariam a economia como um todo.”

Para conhecer mais sobre finanças pessoais e investimentos, confira os conteúdos gratuitos na Plataforma de Cursos da B3. Se já é investidor e quer analisar todos os seus investimentos, gratuitamente, em um só lugar, acesse a Área do Investidor.