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Ibovespa B3 cai 1,69% após dados externos e internos; dólar permanece em R$ 5,76

Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta quarta-feira (12) e o que movimentou os ativos

Com o recuo em bloco de ações de bancos e sem o apoio dos papéis da Petrobras e da Vale, o Ibovespa B3 registrou queda firme na sessão de hoje. O índice cedeu 1,69%, aos 124.380 pontos, perto da mínima intradiária, de 124.116 pontos, e distante da máxima de 126.513 pontos.

Após duas sessões consecutivas de alta, números maiores do que esperado para a inflação ao consumidor nos EUA alimentaram uma subida dos juros futuros locais, o que dificultou um movimento mais positivo para a maior referência acionária brasileira.

Destaques do Ibovespa

O corte de recomendação de compra para venda das ações do Bradesco provocou uma forte queda dos papéis do banco. As PN caíram 4,56%, ao mesmo tempo em que as ON recuaram 3,71%. Analistas do Goldman Sachs ressaltaram que a mudança é fruto de revisões de estimativas.

Em linha com o recuo nos preços do petróleo, as ações PN da Petrobras cederam 1,49%, enquanto as ON tiveram perdas de 2,31%. Já os papéis da Vale remaram na contramão da alta do minério de ferro e caíram 0,67%.

Pela segunda sessão consecutiva, as ações do Carrefour lideraram os avanços do Ibovespa, com ganhos de 2,68%. Ontem, a companhia confirmou a proposta de fechamento de capital. Já as ações da Hapvida ficaram no topo das maiores perdas na sessão, no valor de 7,17%. O movimento de correção ocorreu depois de uma alta mais forte na véspera. A companhia também apareceu entre os papéis que foram excluídos do MSCI Brazil no rebalanceamento anunciado ontem à noite e que entrará em vigor em 3 de março.

O dia também foi de vencimento de opções sobre o Ibovespa, o que aumentou a volatilidade e o volume de negociações. O giro financeiro foi de R$ 21,2 bilhões no índice e de R$ 55,7 bilhões na B3.

Já em NY, o Nasdaq teve leve alta de 0,03%, enquanto o Dow Jones caiu 0,50% e o S&P 500 recuou 0,27%.

Dólar

O dólar à vista encerrou as negociações desta quarta-feira em leve baixa, bem perto da estabilidade, em dia marcado pela divulgação de dados da inflação ao consumidor nos Estados Unidos. Mesmo com o índice de janeiro superando as projeções e os agentes financeiros ajustando as expectativas em torno dos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed), o dólar não conseguiu se manter muito forte contra as divisas mais líquidas acompanhadas pelo Valor.

No exterior, conversas sobre o fim da guerra na Ucrânia deram espaço para que moedas europeias (em especial do leste europeu) tivessem os melhores desempenhos do dia. Operadores ainda viram espaço para ajustes de posições que poderiam estar beneficiando adicionalmente divisas emergentes.

Encerradas as negociações desta quarta, o dólar à vista registrou queda de 0,08%, a R$ 5,7625, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,7432 e tocado a máxima de R$ 5,7877.

Já o euro comercial avançou 0,22%, a R$ 5,9869. Perto das 17h15, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, recuava 0,03%, aos 107,934 pontos.

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