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Ibovespa sobe 0,31% com apoio de bancos e Embraer; dólar interrompe sequência de quedas e fecha a R$ 5,79

Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta quarta-feira (5) e o que movimentou os ativos

Em uma sessão volátil, as expectativas e reações em torno dos resultados de bancos deram um impulso para o Ibovespa terminar a sessão desta quarta-feira (5) em alta de 0,31%, aos 125.534 pontos, mesmo em um pregão de avanço dos juros futuros. Durante o dia, o índice oscilou entre os 124.637 pontos e os 125.846 pontos.

Destaques do Ibovespa

O destaque no Ibovespa ficou para as units do Santander, que avançaram 6,20%. O movimento ocorreu após a divulgação do balanço do banco, que foi lido como positivo pelos agentes financeiros. Analistas destacaram o avanço da margem financeira bruta com clientes e o retorno sobre patrimônio (ROE) ajustado de 17,6%.

O mercado, agora, aguarda a apresentação dos números do Itaú Unibanco, que serão publicados hoje após o fechamento do mercado. As ações do banco subiram 1,52% nesta quarta-feira. O volume financeiro negociado em papéis da instituição financeira chegou a R$ 1,37 bilhão e foi o segundo maior do dia, atrás apenas da Embraer, que chegou a R$ 1,42 bilhão. As ações da fabricante de aviões dispararam 15,51% e o valor de mercado da companhia bateu R$ 49,1 bilhões.

Já as ações preferenciais da Azul lideraram as perdas da sessão, com um recuo de 8,87% com o anúncio do aumento de capital de até R$ 6,1 bilhões.

O volume financeiro do índice hoje foi de R$ 15,4 bilhões, um pouco acima da média diária vista desde o começo do ano, que está em R$ 14,8 bilhões.

Enquanto isso na B3, o giro financeiro bateu R$ 19,6 bilhões. Em NY, as bolsas americanas subiram: o Dow Jones teve alta de 0,71%, o S&P 500 subiu 0,39% e o Nasdaq avançou 0,19%.

Dólar

dólar à vista exibiu valorização frente ao real nesta quarta-feira, interrompendo o rali de alta de 12 sessões seguidas da moeda brasileira. Operadores já esperavam em pregões anteriores alguma correção na dinâmica recente, mas fatores externos deram margem para o desmonte continuado de posições compradas em dólar no mercado local.

Após essa “esticada” no nível do câmbio, gestores veem agora a moeda brasileira mais frágil, podendo responder mais rapidamente a ruídos, sejam eles locais ou globais. No caso específico de hoje, o real se descolou dos pares globais (que se apreciaram), tendo um dos piores desempenhos do dia, e como não houve um orientador local para justificar esse descolamento, a percepção é que houve mesmo um ajuste de movimentos excessivos.

Encerradas as negociações, o dólar à vista terminou negociado em alta de 0,40%, cotado a R$ 5,7940, depois de tocar a mínima de R$ 5,7502 e bater na máxima de R$ 5,8178. Já o euro comercial registrou valorização de 0,64%, a R$ 6,0292. No exterior, perto das 17h15, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, recuava 0,31%, aos 107,629 pontos.

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