Ibovespa B3 cai 1,21% por temores sobre acordo comercial entre Brasil e EUA; dólar cai a R$ 5,51
Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta quinta-feira (24) e o que movimentou os ativos
A quinta-feira, 24, foi de aumento da cautela e temores no mercado brasileiro. Investidores acompanham o desenrolar das tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil e temem que as negociações não avancem antes da data prevista para as taxas iniciarem, em 1 de agosto. Com isso, o Ibovespa B3 caiu 1,21%, aos 133.736,98 pontos.
Com agenda no exterior e no cenário local esvaziada, a preocupação do mercado com as tarifas comerciais levou o principal índice de ações do mercado brasileiro a devolver os ganhos do dia anterior.
Ibovespa hoje
Neste cenário, o Ibovespa oscilou entre 135.362,58 pontos na máxima e 133.647,84 pontos na mínima do dia. O volume negociado no índice foi de R$ 10,3 bilhões.
Dólar hoje
Com a falta de novidades entre os acordos e sem dados econômicos relevantes divulgados, o câmbio entre dólar e real se manteve relativamente estável no dia de hoje. O dólar comercial fechou em queda de 0,05%, a R$ 5,5198.
Globalmente, o DXY registrou uma leve alta de 0,2%, indicando uma pequena valorização do dólar em relação a outras economias desenvolvidas.
Bolsas de Nova York
Nas bolsas americanas, o dia foi de ganhos para os principais índices. Os resultados trimestrais da Alphabet, controladora do Google, surpreenderam positivamente o mercado, com suas ações subindo 1% hoje.
Esse otimismo impulsionou uma leve alta para o S&P 500 (+0,07%) e para o Nasdaq (+0,18%), que tem uma maior concentração de empresas de tecnologia. No entanto, mesmo com essa melhora no sentimento do mercado, o Dow Jones registrou uma queda de 0,6%
“Apesar de não serem ganhos expressivos, ambos os índices alcançaram novas máximas históricas intraday. As ações também foram beneficiadas por uma reportagem do Financial Times, que apontou para um avanço nas negociações de um acordo comercial entre os EUA e a União Europeia, o que resultaria na elevação das tarifas para 15% sobre as importações da UE”, Nickolas Lobo, especialista em investimentos da Nomad.
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