Ibovespa B3 fecha em queda de 0,39%, mas mantém os 138 mil pontos; dólar sobe a R$ 5,63
Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta quarta-feira (14) e o que movimentou os ativos
Após o recorde da véspera, o Ibovespa B3 passou por um pregão de realização nesta quarta-feira (14). Sem o apoio das ações da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR3), o índice encerrou em queda de 0,39%, aos 138.423 pontos.
Ibovespa hoje
Na esteira do recuo nos contratos futuros de petróleo, as ações da Petrobras fecharam no vermelho: as PN cederam 0,68%, ao passo que as ON tiveram perdas de 0,64%.
Os papéis da Vale também recuaram 0,49%. Entre as blue chips de bancos, o destaque negativo ficou para as ações ordinárias do Bradesco, que caíram 0,60%.
A maior alta ficou para os papéis da Natura & Co, que subiram 7,10%, ampliando os ganhos do papel pelo segundo dia após a divulgação do resultado da empresa.
O volume financeiro do Ibovespa na sessão foi de R$ 17,1 bilhões e de R$ 24,0 bilhões na B3.
Confira as 10 ações que mais subiram no dia
- Natura (NTCO3): 7,10%
- IRB (IRBR3): 6,42%
- Porto (PSSA3): 4,54%
- Hypera Pharma (HYPE3): 4,18%
- Vivara (VIVA3): 4,16%
- Caixa Seguridade (CXSE3): 2,93%
- CSN (CSNA3): 2,88%
- Yduq (YDUQ3): 2,61%
- Marcopolo (POMO4): 2,33%
- Magazina Luiza (MGLU3): 2,07%
Confira as 10 ações que mais caíram
- Azul (AZUL4):-16,08%
- RD Saúde (RADL3): -6,30%
- Vamos Locação (VAMO3): -6,20%
- Localiza (RENT3): -4,86%
- Raízen (RAIZ4): -4,47%
- JBS (JBSS3): -3,67%
- CVC (CVCB3): -3,64%
- Braskem (BRKM5): -3,34%
- Rumo (RAIL3): -2,70
- BRF (BRFS3): -2,57%
Bolsas internacionais
Os principais índices de ações de Nova York fecharam em direções opostas nesta quarta-feira, após oscilarem durante o dia.
As bolsas iniciaram a semana em forte valorização, com o mercado reagindo positivamente ao acordo comercial entre Estados Unidos e China, mas apenas o setor de tecnologia tem dado continuidade ao rali nas últimas sessões.
No fechamento, o índice Dow Jones teve queda de 0,21%, aos 42.051,06 pontos, o S&P 500 subiu 0,10%, aos 5.892,58 pontos, e o Nasdaq avançou 0,72%, aos 19.146,809 pontos.
Estendendo os ganhos do rali de ontem, os setores de comunicação (+1,58%) e tecnologia (+0,96%) estiveram entre as poucas altas do dia, enquanto saúde (-2,31%) e materiais (-0,96%) tiveram as maiores perdas.
Dólar
O dólar à vista exibiu alta nesta quarta, em sessão marcada pela ausência de orientadores globais, uma vez que a agenda de dados econômicos esteve mais fraca. Os indicadores de maior relevância devem ser divulgados nesta quinta-feira, 15.
O dólar à vista exibiu valorização de 0,42%, cotado a R$ 5,6324, depois de encostar na mínima de R$ 5,5828 e na máxima de R$ 5,6356.
Comentários do vice-presidente do Federal Reserve, Philip Jefferson, não chegaram a exercer pressão nos ativos globais. Da mesma forma que dados do setor de serviços no Brasil não pesaram nas negociações.
Diante disso, o dólar seguiu sem direção clara nos mercados mais líquidos, e no Brasil a moeda americana oscilou entre leve alta e a estabilidade boa parte da sessão.
Para operadores, a dinâmica de valorização do dólar frente ao real pode ter sido resultado de um ajuste de posição ou realização de lucros após a desvalorização sequencial nas últimas semanas.
Petróleo
Os contratos futuros do petróleo tiveram queda nesta quarta-feira. Os investidores reagiram aos dados mais recentes de estoques da commodity nos Estados Unidos, que tiveram aumento de 3,45 milhões de barris. O consenso dos analistas consultados pelo The Wall Street Journal era de queda de 1,8 milhão.
No fechamento, o petróleo tipo Brent (referência mundial) para julho teve queda de 0,81%, cotado a US$ 66,09 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Já o petróleo tipo WTI (referência americana) para junho recuou 0,82%, a US$ 63,15 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).
Mais cedo, em seu relatório mensal, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) revisou para baixo suas projeções deste ano para o crescimento econômico global, embora tenha se mostrado otimista com a redução das tensões comerciais.
O cartel diminuiu sua estimativa para a alta do PIB mundial em 2025 de 3% para 2,9%. Para 2026, a expectativa foi mantida em 3,1%.
Nos Estados Unidos, a Opep espera que o crescimento econômico em 2025 seja de 1,7%, ante 2,1% projetados anteriormente.
Para o ano que vem, a organização ajustou sua estimativa de 2,2% para 2,1%. Uma desaceleração na atividade pode implicar menor demanda por energia.
Porém, o cartel vê que a incerteza global deve diminuir, caso os Estados Unidos fechem novos acordos com parceiros comerciais-chave, como União Europeia e Japão, algo que pode acontecer nos próximos meses.
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