Ibovespa B3 fecha em queda de 1,04%, aos 132 mil pontos; dólar sobe a R$ 5,59
Este é o maior nível de fechamento do dólar desde junho
Sem um acordo comercial entre Brasil e Estados Unidos, o Ibovespa B3 encerrou a sessão desta segunda-feira (28) em queda de 1,04%, aos 132.129 pontos. Com a aproximação de 1º de agosto, quando as tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros enviados aos EUA passam a valer, o mercado ajusta suas posições.
Para gestores de fundos multimercados macro, no entanto, o efeito das taxas americanas será marginal sobre a economia brasileira, apesar de alguns setores saírem mais prejudicados.
Quais países já fecharam acordos com os EUA sobre as tarifas de importação?
Os investidores também se preparam para a Super Quarta, quando o Federal Open Market Committee (FOMC), do Fed, e o Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, divulgam suas decisões sobre juros. As expectativas do mercado apontam para uma manutenção das taxas nos dois países, mas os comunicados devem trazer mais pistas sobre quando os juros voltarão a cair nos dois países.
Dólar
Também sob efeito do clima de incerteza, o dólar comercial fechou o dia com alta de 0,54%, aos R$ 5,5925, no maior valor desde 4 de junho. No exterior, o dólar também se apreciou. O índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana na comparação com seis divisas fortes, subiu 1% nesta segunda-feira.
Bolsas de Nova York
No exterior, por outro lado, o dia foi de otimismo após EUA e União Europeia firmarem um acordo. Anunciado nesse domingo (27), o acordo eleva as tarifas de importações dos países europeus para 15% na maioria dos produtos – valor inferior aos 30% inicialmente anunciados por Trump.
O índice S&P 500 operou na maior parte do dia no verde, mas desacelerou os ganhos perto do fechamento e terminou o dia próximo da estabilidade, com alta de 0,02%. O Nasdaq subiu 0,33%.
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