Ibovespa B3 tem alta de 0,41% e bate novos recordes; dólar cai a R$ 5,31
Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta quarta-feira (3) e o que movimentou os ativos
O Ibovespa B3, principal índice de ações da bolsa brasileira, renovou seus recordes nesta quarta-feira, 3. Com alta de 0,41%, aos 161.755,18 pontos, o indicador fechou no novo maior patamar de fechamento da história e ainda alcançou sua maior marca intradiária.
O grande impulsionador do IBOV vem sendo a expectativa por queda nos juros. Enquanto nos Estados Unidos, a nova baixa por parte do Federal Reserve já é praticamente uma certeza (cerca de 90% segundo o Fed Watch), aqui no Brasil o humor começa a melhorar.
“Temos uma queda sequencial de inflação, o que já joga a favor de uma antecipação de corte de juros aqui no nosso país”, afirma Alison Correia, analista de investimentos e co-fundador da Dom Investimentos. A sensação do mercado é, que com o recuo da inflação e os dados da economia em desaceleração, a queda na Selic pode vir antes do projetado anteriormente.
O co-fundador da Dom Investimentos ainda aponta que a forte distribuição de dividendos está fazendo as ações de empresas da bolsa brasileira subirem, ainda com “o maior patamar de recompra de ações das empresas, o que também puxa os ativos”.
No exterior, além do otimismo com a queda nos juros dos EUA, uma melhora na visão em relação às empresas de tecnologia ajudou a embalar as bolsas de Nova York, o que também ajudou o Ibovespa.
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Ibovespa hoje
Neste cenário, o Ibovespa oscilou entre 161.963,49 pontos na máxima histórica e 161.092,81 pontos na mínima do dia. O volume negociado na B3 foi de R$ 25,9 bilhões.
Dólar hoje
No câmbio, maior apetite por risco com as eminentes quedas de juros, ajudou a fazer com que real voltasse a se valorizar ante o dólar. Com isso, o dólar comercial caiu 0,33%, a R$ 5,31.
“A perda de 32 mil vagas no setor privado dos EUA, em contraste com a previsão de criação de 40 mil postos, reforçou essa leitura mais dovish e reduziu a atratividade dos Treasuries, beneficiando moedas de maior carrego, como o real. A combinação de dólar fraco no exterior e dados mais fracos do mercado de trabalho americano sustenta a queda da divisa ante o real na sessão de hoje”, destacou Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.
Bolsas de NY
A nova rodada de otimismo macroeconômico e setorial (em relação às empresas de IA), ajudou as bolsas de Nova York a virarem o negativo da abertura para o ganho no fechamento. Hoje, o Dow Jones subiu 0,86%, o S&P 500 ganhou 0,30%, enquanto o índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,17%.
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