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Ibovespa cai 0,28% e registra recuo de 1,37% na semana; dólar tem alta semanal de quase 3% e fecha cotado a R$ 5,61

Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta sexta-feira (11) e o que movimentou os ativos

O Ibovespa encerrou em leve queda no último pregão da semana, em meio à piora na percepção de risco fiscal, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defender a isenção do imposto de renda para quem recebe até R$ 5 mil.

Ibovespa hoje

Ainda sem novo anúncio de cortes de gastos, temores com o equilíbrio das contas públicas pesaram ainda mais sobre os juros futuros e, assim, pressionaram as ações cíclicas domésticas.

A alta dos papéis da Vale, porém, deu algum suporte ao índice, enquanto investidores aguardam notícias da China nos próximos dias.

Assim, o Ibovespa caiu 0,28%, aos 129.992 pontos. Na mínima intradiária, o índice chegou a 129.338 pontos, enquanto na máxima tocou os 130.354 pontos.

Na semana, o Ibovespa acumulou queda de 1,37%.

O volume financeiro negociado na sessão (até 17h15) foi de R$ 12 bilhões no Ibovespa e de R$ 17 bilhões na B3.

O papel da Vale ON avançou 1,44%, enquanto as ações ordinárias e preferencias de Petrobras recuaram 0,17% e 0,08%,respectivamente, acompanhando a queda do preço do petróleo no mercado internacional.

Liderando as quedas da sessão ficaram MRV Engenharia ON (-5,40%) e Minerva Foods ON (-4,48%).

Dólar hoje

O câmbio doméstico enfrentou um dia de forte pressão nesta sexta-feira, após uma semana em que o real se firmou como um dos desempenhos negativos ao redor do globo.

A preocupação renovada dos participantes do mercado com os rumos da política fiscal seguiu no centro das atenções e fez com que, na máxima do dia, o dólar chegasse a R$ 5,65.

O mau humor perdeu um pouco de fôlego na segunda etapa dos negócios, mas, ainda assim, o real anotou um dos piores desempenhos da sessão em um dia majoritariamente positivo para moedas de mercados emergentes.

dólar encerrou os negócios no mercado à vista em alta de 0,50%, negociado a R$ 5,6146, maior nível em um mês.

Na semana, a moeda americana subiu expressivos 2,92%.

Já o euro comercial fechou o pregão desta sexta-feira cotado a R$ 6,1386, ao registrar uma valorização de 0,48% no dia e de 2,52% na semana.

Bolsas de Nova York

As principais bolsas de Nova York encerraram o dia em alta firme, com os índices recebendo impulso das ações de bancos, que subiram depois que algumas das grandes instituições do país divulgaram seus resultados trimestrais hoje.

O S&P 500 atingiu novo recorde, ficando acima dos 5.800 pontos pela primeira vez.

Dow Jones teve alta de 0,97%, a 42.863,86 pontos; o S&P 500 subiu 0,61%, a 5.815,03 pontos; e o Nasdaq avançou 0,33%, a 18.342,94 pontos.

Entre os bancos que divulgaram balanço hoje, o J.P. Morgan fechou em alta de 4,44%, enquanto o Wells Frago disparou 5,61%.

No acumulado semanal, o Dow Jones subiu 1,21%, o S&P 500 ganhou 1,11% e o Nasdaq subiu 1,13%.

Bolsas da Europa

As principais bolsas da Europa encerraram o dia em alta, enquanto os investidores avaliavam os últimos dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido, novos números de inflação dos Estados Unidos e aguardam mais notícias sobre estímulos do governo chinês.

O índice Stoxx 600 subiu 0,53%, a 521,98 pontos.

CAC 40, de Paris, teve alta de 0,48%, para 7.577,89 pontos.

DAX de Frankfurt, por sua vez, avançou 0,85% a 19.373,83 pontos.

FTSE, de Londres, fechou em alta de 0,19%, a 8.253,65 pontos.

Na semana, o Stoxx subiu 0,66%, o CAC 40 ganhou 0,48%, o DAX teve alta de 1,32% e o FTSE recuou 0,33%.

Dados divulgados hoje mostraram que o PIB britânico cresceu 0,2% em agosto na base mensal e 1,0% na base anual.

O número surpreendeu positivamente o mercado, já que quebrou a sequência de dois meses de estabilidade.

Já nos EUA as atenções foram nos dados do índice de preços ao produtor (PPI), que ficaram estáveis em setembro na base mensal, abaixo das expectativas do mercado, o que reduziu temores levantados ontem após os números mais altos de inflação ao consumidor no país no mês passado.

Agora os agentes esperam a coletiva de imprensa do Ministério das Finanças da China, no sábado, na qual o país pode anunciar novos estímulos para a economia, o que pode dar apoio às bolsas europeias após a frustração dos agentes vista ao longo da semana.

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