Ibovespa fecha com alta de 0,69%, com fôlego à espera de pacote fiscal e apoio de bancos; dólar fica estável, a R$ 5,80
Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta terça-feira (26) e o que movimentou os ativos
O avanço das ações de bancos impulsionou o Ibovespa, que encerrou a sessão desta terça-feira (26) em alta firme de 0,69%, aos 129.922 pontos, oscilando entre os 129.042 pontos e os 130.361 pontos. Entre as blue chips, as units do BTG Pactual responderam pela maior alta, de 2,14%, a R$ 33,82, seguidas pelo avanço das ações do Itaú Unibanco, que subiram 1,91%, a R$ 34,75.
Já as ações da Petrobras e da Vale apresentaram um pregão mais negativo: as ações da mineradora recuaram 1,27%, cotadas a R$ 57,43, enquanto os papéis PN da petroleira caíram 0,13%, a R$ 39,13, e ON tiveram queda de 0,51% a R$ 42,60.
Após a forte polêmica sobre a carne do Mercosul, as ações do Carrefour encerraram em alta mais robusta, de 3,28%, a R$ 6,93, depois de que o CEO do grupo, Alexandre Bompard, enviou uma carta ao Ministério da Agricultura reconhecendo a “alta qualidade, o respeito às normas e o sabor da carne brasileira” e que houve retomada do recebimento das carnes na manhã de hoje.
A proximidade de apresentação do pacote de corte de gastos também ajudou a impulsionar um dia mais positivo para o Ibovespa. Segundo apuração do Valor, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve fazer um anúncio em cadeia de rádio e TV para explicar as medidas fiscais amanhã.
O volume financeiro do índice foi de R$ 16,4 bilhões e de R$ 21,5 bilhões na B3. Já em NY, a sessão foi majoritariamente positiva para o Nasdaq, S&P 500 e Dow Jones, que subiram 0,63%, 0,57% e 0,28%, nessa ordem.
Dólar
O dólar à vista encerrou o pregão desta terça-feira perto da estabilidade, a terceira sessão seguida em que a moeda americana não apresenta firme valorização ou desvalorização frente ao real. A apatia do mercado de câmbio tem sido lida como um “estado de espera” dos investidores, diz um operador, em referência à expectativa pelas medidas de corte de gastos do governo brasileiro.
Nesta terça, a moeda americana registrou valorização globalmente, com o índice DXY voltando a operar acima dos 107 pontos e com desvalorização das principais moedas pares do real, em especial do peso mexicano, que despencou mais de 2% após comentários de Donald Trump, futuro presidente dos EUA, sobre tarifas contra o país.
Terminadas as negociações, o dólar à vista encerrou em alta de 0,04%, cotado a R$ 5,8080, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,7824 e encostado na máxima de R$ 5,8274. Já o euro comercial fechou as negociações desta terça em queda de 0,28%, cotado a R$ 6,0828. No exterior, perto das 17h05, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, exibia apreciação de 0,20%, aos 107,026 pontos.
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