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Ibovespa fecha em queda de 0,64% com pressão negativa da Vale; dólar cai 0,15% e vai a R$ 5,61

Veja como se comportaram o Ibovespa e o dólar nesta terça-feira (30) e o que movimentou os ativos

O Ibovespa encerrou em queda nesta terça-feira, pressionado pelo recuo firme dos papéis da Vale ON, que caíram 2,21%, devido à depreciação do minério de ferro em meio a preocupações com a desaceleração da indústria chinesa.

Além disso, investidores preferem posições mais defensivas na bolsa brasileira na véspera das decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve  (Fed). A política fiscal local e balanços de empresas listadas também seguiram no radar do mercado.

Ibovespa hoje

No fim do dia, o índice caiu 0,64%, aos 126.139 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 125.951 pontos e, nas máximas, os 126.951 pontos.

O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 12,64 bilhões no Ibovespa e R$ 16,86 bilhões na B3 .

Dólar hoje

O dólar comercial encerrou a sessão em leve queda, estendendo o movimento da véspera um dia antes das decisões de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve (Fed) americano.

Dados fortes do Caged de junho e um exterior que reduziu a tendência de dólar forte apoiaram o real durante a tarde e tiraram a moeda brasileira do território negativo.

O dólar à vista fechou em queda de 0,15%, a R$ 5,6173, após tocar a máxima intradiária de R$ 5,6627 e a mínima de R$ 5,6092. Já o euro comercial recuou 0,26%, a R$ 6,0727.

No exterior, o índice DXY exibia estabilidade aos 104,56 pontos, por volta de 17h. No mesmo horário, o dólar anotava forte alta de 0,60% contra o peso mexicano; recuava 0,13% ante o peso chileno; e subia 0,47% no confronto com o peso colombiano.

Bolsas de Nova York

Os principais índices acionários de Nova York fecharam o dia em queda, pressionados pelas perdas em ações de big techs, enquanto os agentes aguardam os resultados trimestrais de algumas dessa companhias e o anúncio da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), que acontece amanhã.

Em Wall Street, o índice S&P 500 caiu 0,50%, cotado a 5.436,44 pontos e o índice eletrônico Nasdaq recuou 1,28%, a 17.147,42 pontos. Dow Jones , por sua vez, fechou em alta de 0,50%, aos 40.743,33 pontos.

Os papéis da Nvidia afundaram 7,05%, puxando para baixo outras companhias como Amazon (-0,81%), Meta Platforms (-0,54%), Netflix (-0,70%) e Microsoft (-0,89%), que divulga seus resultados do segundo trimestre ainda hoje.

Quanto ao Fed, a maioria das apostas do mercado sinalizam que a autarquia manterá seus juros inalterados. Com isso, o foco dos agentes será no tom do comunicado e nos comentários de Jerome Powell, presidente do banco, na busca por pistas sobre o momento da flexibilização das taxas.

Bolsas da Europa

Os principais índices acionários europeus fecharam a terça-feira (30) em alta, enquanto os investidores se preparam para o anúncio das decisões sobre juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) amanhã, e do Banco da Inglaterra (BoE), na quinta-feira (1º).

O índice Stoxx 600 subiu 0,45%, a 514,08 pontos, o CAC 40, de Paris, avançou 0,42%, para 7.474,94 pontos, e o DAX, de Frankfurt, por sua vez, teve alta de 0,49% a 18.411,18 pontos. Já o FTSE 100, da bolsa de Londres, caiu 0,22%, para 8.274,41 pontos, pressionado pelas perdas de mineradoras como Anglo American (-2,67%) e Rio Tinto (-1,08%).

“O Fed pode sugerir um corte na taxa de juros em setembro na quarta-feira (31), enquanto o BoE pode cortar as taxas na quinta-feira”, disse o Swissquote Bank, em nota.

Enquanto aguardam as decisões, os agentes monitoraram a agenda macroeconômica, que mostrou que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro aumentou 0,3% no segundo trimestre, ignorando a contração inesperada na Alemanha. Entretanto, analistas pontuam que o crescimento ainda lento aumenta a probabilidade de que os formuladores de política monetária tomem medidas para impulsionar a economia nos próximos meses.

No front corporativo, os balanços ditaram o movimento das ações. A Diageo caiu 5% após reportar que registrou queda nas vendas de bebidas na América Latina. Já a petrolífera BP fechou recuou 0,30%, mesmo após o balanço  ter mostrado lucro acima do esperado.

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