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Mercado financeiro hoje: exterior cauteloso e atenção local ao IPCA de agosto

No exterior, o destaque é a divulgação do relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Apesar de parecidos, os termos inflação, deflação e desinflação significam fenômenos econômicos distintos, que o IPCA-15 mede. Foto: Adobe Stock

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de agosto é destaque no Brasil, um dia antes da divulgação do índice de preços ao consumidor americano. Também hoje, o Tesouro faz leilão de pós-fixados e o Banco Central realiza leilão de swap cambial.

No exterior, o destaque é a divulgação do relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

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Expectativa sobre EUA

Os índices futuros de ações norte-americanos caem, sugerindo que Wall Street devolverá parte da alta da véspera, quando as ações da Tesla saltaram 10,09%. A maioria das bolsas europeias tem quedas módicas e, na Ásia não houve uma única direção.

A agenda é escassa e há falta de notícias motivadoras. De certa forma, a toada dos mercados reflete a espera pela divulgação do CPI dos EUA, amanhã, que será determinante para a decisão de juros do Fed da próxima semana, e da definição de política monetária do BCE, na quinta.

Em Nova York, as ações da Apple devem ficar no radar. Na tarde de hoje, a multinacional norte-americana deve anunciar novos modelos do iPhone. Na Europa, a Bolsa de Londres sobe, após dados de emprego do Reino Unido, e queda do índice DAX, relação das 30 companhias abertas de melhor performance financeira da Alemanha, com base no sistema Xetra da Bolsa de Valores de Frankfurt. 

IPCA de agosto

No mercado brasileiro, o IPCA de agosto é destaque, devendo ajustar as apostas para o ciclo de queda da Selic, embora não deva alterar a estimativa de corte de 50 pontos-base da Selic, para 12,75% ao ano.

Ontem, a curva de juros foi para baixo, assim como o dólar (-1,04%, a R$ 4,9312), enquanto o Ibovespa subiu 1,36%, aos 116.883,34 pontos. O impulso veio com o bom desempenho das mineradoras, como Vale (VALE3) e Gerdau (GGBR4), e empresas de energia, como Vibra (VBBR3) e Cosan (CSAN3).

*Informações da Agência Estado


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