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Mercado financeiro hoje: inflação nos EUA e desemprego no Brasil estão no radar

Inflação ao consumidor dos Estados Unidos capturada pelo PCE, é a medida preferida de preços do Fed, que definirá os juros do país daqui cinco dias

Com a decisão de política monetária do Fed, o banco central americano, daqui a cinco dias na mira dos mercados, o destaque desta sexta-feira é a inflação ao consumidor dos Estados Unidos. O sobe e desce dos preços é capturado pelo PCE, a medida preferida de preços do Fed.

Também serão divulgadas as expectativas inflacionárias e o sentimento do consumidor em abril da Universidade de Michigan.

Na agenda local, as atenções vão para a nota do setor público consolidado de março, o IBC-Br de fevereiro e a taxa de desemprego no trimestre até março, divulgada pela Pnad Contínua. Os indicadores não devem, no entanto, alterar a aposta de manutenção da Selic em 13,75% pelo Copom na próxima quarta-feira.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona hoje o PL do reajuste de salários de servidores.

No exterior

No Velho Continente, o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha ficou estável no primeiro trimestre de 2023, na margem. O indicador frustrou a expectativa de analistas de crescimento de 0,2% da maior economia da Europa. Já o Banco Central da Rússia manteve a taxa básica de juros em 7,5% em decisão anunciada nesta manhã.

Na Ásia, o Banco do Japão (Boj) manteve os juros inalterados. Após a decisão, o presidente da instituição, Kazuo Ueda, que assumiu o cargo neste mês, disse que o relaxamento provavelmente continuará. Ele afirmou, no entanto, que alterações poderão ocorrer durante o período de uma ampla revisão das medidas dos últimos 25 anos, que deverá ser de 12 a 18 meses.

A chance de um aumento de 25 pontos-base dos juros nos EUA, que há um mês estava em 47,2%, nesta manhã era de 87,4%, segundo o CME Group. Atualmente os Fed Funds estão na faixa de 4,75% a 5%.

No Brasil

O mau humor externo, com cautela nas bolsas e dólar mais forte, deve pesar no Ibovespa nesta sexta-feira. Na bolsa, balanços como os da Suzano e Cielo também guiam os negócios.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou ontem que a política de valorização do salário mínimo considerará a inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais o resultado do PIB consolidado de dois anos antes. De acordo com ele, a assinatura da Medida Provisória (MP) do salário mínimo deve ser feita pelo presidente Lula antes de 1º de Maio, Dia do Trabalhador.

*Com informações da Agência Estado

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