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Mercado financeiro hoje: meta de inflação segue no centro das atenções

Lá fora, os destaques são as vendas no varejo e a produção industrial dos Estados Unidos

Cédulas de Euro. Foto: Arquivo/Agência Brasil
Cédulas de Euro. Foto: Arquivo/Agência Brasil

A um dia da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento do BTG Pactual, fica no foco diante da discussão sobre mudança nas metas de inflação

A agenda traz ainda o IGP-10 de fevereiro, análise dos preços coletados entre os dias 11 do mês de dezembro de 2022 e 10 do mês de janeiro de 2023, e o balanço da B3. Lá fora, os destaques são as vendas no varejo e a produção industrial dos Estados Unidos. 

CPI e bancos americanos

A maioria das bolsas europeias sobem nesta manhã, mas a de Londres tem pouco fôlego, pressionada por ações de bancos após o Barclays revelar resultado trimestral pior que o esperado – as ações da instituição caiam 7,82% na Bolsa de Londres por volta das 7h (horário de Brasília).

Ao mesmo tempo, a inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido subiu 10,1% em janeiro, na comparação anual, trazendo incerteza sobre o aumento de juros em março pelo Banco da Inglaterra (BoE).

Já os futuros de Nova York operam no vermelho antes de dados do varejo e da indústria e após ontem o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA mostrar desaceleração menor do que se esperava.

Meta de inflação e Ibovespa

No Brasil, o mercado segue de olho na mudança de meta de inflação. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que uma eventual mudança não estará na pauta da reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional) de amanhã, como antecipou o Broadcast. 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou ontem que uma revisão na meta de inflação poderia ser muito ruim como sinalização da estabilidade do País. De acordo com o líder do Congresso, a redução nas taxas de juros “não se faz com uma canetada no meio do caminho”. 

Ontem, o Ibovespa teve perdas de 0,91% e terminou o dia aos 107.848 pontos. O índice oscilou durante a manhã e se consolidou no negativo a partir da tarde. Os investidores repercutiram a entrevista do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ao programa Roda Vida, da TV Cultura; na ocasião, afirmou ser contra aumentos na meta da inflação.

*Informações da Agência Estado 

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