Mercado financeiro hoje: RTI e Campos Neto são foco no Brasil; no exterior, Powell e PIB dos EUA
Nos EUA, a leitura final do PIB e o PCE do segundo trimestre também ficam no foco após na semana passada o Fed cortar seus juros básicos em 50 pontos-base
A divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) pelo Banco Central, seguida das entrevistas com o presidente Roberto Campos Neto e o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, é destaque no Brasil após o surpreendente arrefecimento do IPCA-15.
No exterior, falas dos presidentes do Fed e do Banco Central Europeu (BCE) – Jerome Powell e Christine Lagarde – e de outros dirigentes desses BCs ficam no foco. Além disso, nos EUA sai a última leitura do PIB do segundo trimestre.
No exterior
Nesta quinta-feira (26/9), os investidores buscam mais sinais sobre a política monetária americana e europeia nas falas de dirigentes do Fed e BCE. Nos EUA, a leitura final do PIB e o PCE do segundo trimestre também ficam no foco após na semana passada o Fed cortar seus juros básicos em 50 pontos-base. Apesar de sinais de mais medidas para animar a economia chinesa, o petróleo opera em baixa com Líbia e Arábia Saudida no radar. O minério de ferro, por sua vez, fechou em alta de 1,75% em Dalian.
Às 9h30, será divulgada a última leitura do PIB dos Estados Unidos no segundo trimestre. O presidente do Fed, Jerome Powell, faz discurso pré-gravado (10h20) na 10ª Conferência Anual do Mercado de Títulos dos EUA, evento do qual participam os dirigentes John Williams (Nova York) e Michael Barr, além da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen. Outros cinco dirigentes do Fed discursam.
No Brasil
O recuo nas cotações do petróleo, assim como possíveis sinais mais duros no RTI e falas do presidente Roberto Campos Neto são o foco de atenção dos investidores no Brasil. Economistas do mercado financeiro esperam ver mais detalhes sobre a estimativa do hiato do produto do BC no relatório. Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a economia brasileira reúne todas as condições de crescer acima de 2,5% nos quatro anos do atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
*Informações da Agência Estado
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