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Mercados financeiros hoje: bolsas no exterior mostram fôlego em semana do Fed

No Brasil, mercado aguarda a reunião do Copom, que divulga sua decisão sobre juros na quarta-feira

Celular com gráfico de ações: recompras aumentaram 22%, atingindo US$ 1,31 trilhão em 2022. Foto: Wance Paleri/ Unsplash
Celular com gráfico de ações: bom momento da bolsa deve continuar. Foto: Wance Paleri/ Unsplash

A semana é de agenda intensa, apesar de ser mais curta no Brasil com o feriado de Dia de Finados, na quinta-feira. São esperadas as decisões de política monetária dos bancos centrais dos Estados Unidos, Brasil, Inglaterra e Japão.

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Além disso, será divulgado o relatório de emprego dos EUA, o payroll, Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro e dados de inflação da Alemanha e zona do euro.

Hoje o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após os ruídos gerados na sexta-feira quando mostrou descrença com a meta fiscal do ano que vem.

Lá fora, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne nesta segunda-feira para discutir a guerra Israel-Hamas após a última operação terrestre ampliada de Israel em Gaza.

No exterior, bolsas começam a semana em alta

O humor é misto nos mercados internacionais, com bolsas em alta antes das decisões de importantes bancos centrais, em especial o Fed, que deve manter os juros estáveis na quarta-feira.

Já o petróleo cai mais de 1%, revertendo parte dos ganhos de quase 3% da sessão anterior, após a expansão do ataque por terra de Israel na Faixa de Gaza, no fim de semana.

Na Europa, as bolsas são impulsionadas pelo PIB da Alemanha melhor que o esperado, apesar de ter mostrado queda de 0,1%, e por balanços corporativos, como o do HSBC.

Na zona do euro, o índice de sentimento econômico, que mede a confiança de setores corporativos e dos consumidores, caiu para 93,3 pontos em outubro, de 93,4 pontos em setembro.

No Brasil, mercado espera pronunciamento sobre meta fiscal

O avanço de 1,87% do EWZ no pré-mercado, principal fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) brasileiro negociado em Nova York, perto das 7h30, sinaliza que a semana pode começar positiva para os mercados locais e que aparentemente foi superado o mal estar gerado pelo presidente Lula na sexta-feira, quando disse que o governo “dificilmente” cumprirá a meta fiscal de déficit zero em 2024.

Haddad ainda não se pronunciou sobre a fala de Lula e pode ser que esteja esperando a reunião com o mandatário hoje para fazer alguma declaração. A reunião ocorre também em meio à expectativa de anúncio dos novos indicados para a diretoria do Banco Central ainda hoje.

Ainda no pré-mercado em NY, os ADRS da Vale subiam 1,26% após o balanço divulgado na sexta-feira. Os da Petrobrás tinham valorização de 0,43%, apesar da queda de mais de 1% do petróleo. O dólar mais fraco no exterior deve ajudar o real.

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