Mercado

Mercados financeiros hoje: no Brasil, investidores repercutem ata do Copom

Dados de serviços e Petrobras também concentram atenções

Edifício-Sede do Banco Central em Brasília
Mercados repercutem a ata do Copom. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A publicação da ata do Copom e dos dados de serviços no País devem repercutir já na abertura do mercado local. Em seguida, as atenções se voltam também para o índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos em abril. A presença do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, em discussão com banqueiros na Holanda, pode trazer pistas também sobre o futuro da política monetária americana.

Exterior

Os sinais estão divergentes entre as bolsas europeias e futuros de Nova York, enquanto os juros dos Treasuries recuam levemente e o dólar oscila perto da estabilidade ante outras moedas principais, mas recuava ante várias emergentes e ligadas a commodities. Investidores repercutem o anúncio da Casa Branca de uma série de tarifas sobre US$ 18 bilhões em importações chinesas, incluindo aço e veículos elétricos, no último lance das crescentes tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

Na Europa, a Bolsa de Londres sobe, ajudada por ganhos da BHP, enquanto a ação da Anglo American recuava cerca de 3%, após a gigante de mineração revelar uma reestruturação que envolverá a venda de vários ativos. O anúncio veio um dia após a Anglo rejeitar uma segunda oferta de compra da BHP.

Em Nova York, há um compasso de espera por novos dados da inflação ao produtor (PPI) dos EUA e comentários de dirigentes do Fed, incluindo de Jerome Powell, que costumam ter forte influência nas apostas para a trajetória dos juros. Com sinais de persistência inflacionária, a previsão dos analistas é de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) não começará a reduzir juros antes de setembro. A Home Depot anunciou lucro líquido de US$ 3,6 bilhões no 1º trimestre de 2024. O petróleo segue perto da estabilidade após relatório mensal da Opep manter previsão de alta na demanda global por petróleo em 2024, em 2,2 milhões de bpd.

Brasil

O alívio nos rendimentos dos Treasuries deve influenciar os ajustes dos ativos locais, além da ata do Copom e o resultado do volume de serviços prestados no País. Os economistas do mercado financeiro esperam na ata da reunião de maio mais informações sobre o que motivou quatro membros do Copom a votarem por um novo corte de 0,50 ponto porcentual na Selic.

Na Bolsa, investidores vão repercutir ainda vários resultados corporativos do primeiro trimestre, incluindo os de Natura e Petrobras. Com o petróleo instável e queda de 0,75% do minério de ferro na China, o dólar e juros dos Treasuries devem buscar direção nos sinais da ata do Copom e indicadores de atividade local e de inflação americana, além das falas dos dirigentes do Fed, sobretudo Powell.

*Agência Estado

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